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Eduardo Leite anuncia saída do PSDB e filiação ao PSD

Governador afirma que quer contribuir para uma alternativa “independente” e que o Brasil precisa “brigar com os problemas, não com as pessoas”

Por Ligado no Sul13/10/2025 10h43
Foto/Mauricio Tonetto

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou recentemente sua saída do PSDB, partido ao qual esteve filiado por mais de 20 anos e onde ocupou cargos de destaque, incluindo a presidência nacional da legenda. A mudança ocorre em um momento de forte transformação do cenário político brasileiro, marcado pela polarização entre os principais nomes presidenciais e pelos desafios eleitorais enfrentados pelo PSDB nas últimas eleições.

Agora filiado ao Partido Social Democrático (PSD), Leite afirma ter encontrado na legenda um ambiente mais adequado para desenvolver políticas baseadas no diálogo e na construção de consensos, em contraste com os confrontos radicais que dominam a política nacional atualmente.

Ao Jornal da Guarujá, o governador detalhou os motivos da mudança e explicou por que decidiu deixar o partido.

“Compreendo que o cenário político nacional se alterou profundamente ao longo desses últimos anos, infelizmente o contexto político tornou especialmente desafiador ao PSDB, um partido que teve tanta história e contribuiu tanto para o país, mas que no presente encontra o seu caminho muito estreitado, inclusive o que as nossas regras do nosso sistema eleitoral estão impondo de restrições em função do número de representantes que o PSDB conseguiu eleger nas últimas eleições.”

Leite também comentou sobre os motivos que o levaram a escolher o PSD como novo partido.

“Dentro desse espectro político atual enxerguei no PSD, Partido Social Democrático, aquele partido que, com estrutura, com quadros, com integrantes que estão no Congresso Nacional e governadores também, compartilham de uma visão semelhante de mundo a que eu tenho e da forma de fazer política com respeito, com a capacidade de compor, construir caminhos, mais do que tentar destruir simplesmente uns aos outros.”

Questionado sobre uma possível candidatura presidencial e seu projeto político nacional, o governador explicou como pretende atuar frente à polarização entre os principais nomes do país.

“E é exatamente isso que eu busco em 2026 dar de contribuição na política, buscar criar uma alternativa a essa polarização radicalizada, que aí está, em que um campo político mais tem interesse em tentar destruir o outro do que simplesmente construir um caminho novo, entendo que possa dar uma contribuição diferenciada em função de ser alguém com uma possibilidade de uma postura independente. Nas últimas eleições eu não abracei nem o Lula, nem o Bolsonaro para buscar a minha reeleição no Rio Grande do Sul. Eu me mantive firme. Conectado a minha forma de pensar política, com respeito a quem pensa diferente, a quem tenha votado no Lula, a quem tenha votado no Bolsonaro, e buscando construir soluções para o meu Estado, e é o que eu quero tentar ajudar a construir nacionalmente agora.”

Por fim, Leite ressaltou sua disposição em concorrer caso surja oportunidade e como pretende aplicar a experiência adquirida no Rio Grande do Sul.

“Sim, eu me apresento como pré-candidato a presidente da República, mas respeito  as circunstâncias, o contexto, e vamos ver muita coisa acontecer ainda até o momento das definições pelos partidos políticos, mas se for para construir um caminho diferente, alternativo a essa polarização radicalizada, tenho toda disposição de me apresentar para liderar esse projeto nacional, inclusive com a experiência que temos no Rio Grande do Sul, um Estado que tinha muitas dificuldades e que superou seus desafios ao longo desses últimos anos, porque nós buscamos construir um ambiente político saudável para isso, não ficamos brigando com as pessoas, nós brigamos com os problemas, e acho que é isso que o Brasil precisa.”

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