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Tenente-Coronel Cipriano explica ação dos Bombeiros de SC no combate aos incêndios do Mato Grosso do Sul

Por Ligado no Sul30/08/2024 11h30
Foto/Governos de SC

Na última quarta-feira, 28 de agosto, o Governo de Santa Catarina mobilizou 20 bombeiros militares para atuar no combate aos incêndios florestais que afetam o Mato Grosso do Sul. A missão foi determinada pelo governador Jorginho Mello, visando reforçar os esforços no enfrentamento das queimadas que têm atingido a região.

O Jornal da Guarujá conversou com o Tenente-Coronel Zevir Aníbal Cipriano Júnior, que explicou a duração e o objetivo da missão. “Os nossos homens permanecerão no Mato Grosso do Sul até o dia 13 de setembro, totalizando aproximadamente 15 dias de missão, incluindo o deslocamento de cerca de 1.800 quilômetros. A situação é crítica e exige uma resposta rápida e eficaz”, afirmou o Tenente-Coronel.

Sobre a origem e a gravidade dos incêndios, o Tenente-Coronel destacou que o Brasil enfrenta uma temporada severa de incêndios florestais, com focos significativos nos biomas Pantanal, Cerrado e Amazônico. “A névoa observada recentemente, que muitos pensaram ser apenas um efeito do inverno, na verdade é a fumaça desses grandes incêndios. O Pantanal está especialmente severo devido à seca prolongada e ao acúmulo de vegetação seca”, explicou.

O contato entre os governos de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul facilitou a mobilização das equipes. “O governo sul-mato-grossense entrou em contato com o nosso estado, e o governador Jorginho prontamente acionou o Corpo de Bombeiros. Em cerca de um dia, organizamos o envio dos 20 bombeiros, incluindo dois oficiais e 18 praças, com seis viaturas equipadas adequadamente para a missão”, informou Cipriano.

Sobre a situação específica dos incêndios, o Tenente-Coronel relatou que, embora o Pantanal tenha enfrentado grandes incêndios em anos anteriores, a intensidade dos atuais é alarmante. “A questão das mudanças climáticas, com temperaturas extremamente altas e pouca chuva, está contribuindo para incêndios mais intensos e preocupantes. O cenário é semelhante ao que enfrentamos no interior de São Paulo, embora com características diferentes devido à vegetação predominante”, acrescentou.

Em relação à hipótese de que os incêndios possam ser criminosos, o Tenente-Coronel esclareceu que a investigação sobre a causa dos incêndios é realizada após o controle dos mesmos. “É prematuro afirmar se os incêndios são resultado de ações criminosas ou se foram causados pelas condições climáticas. Nossos bombeiros estão focados no combate aos incêndios, enquanto a investigação e a perícia são conduzidas por especialistas”, disse Cipriano.

Ele também ressaltou que o uso do fogo para práticas agrícolas é comum, mas as condições climáticas atuais podem tornar essas queimadas perigosas. “Historicamente, o fogo tem sido utilizado desde a época dos indígenas para limpar pastagens e controlar pragas. No entanto, com a combinação de alta temperatura, baixa umidade e ventos fortes, o risco de propagação descontrolada aumenta”, concluiu o Tenente-Coronel.

Confira entrevista completa

 

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