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Secretário Ricardo Guidi aborda importância do Plano de Transição Energética em SC

Por Ligado no Sul03/06/2024 10h30
Foto/Reprodução Internet

O Plano Estadual de Transição Energética Justa foi oficialmente lançado pelo governo do estado na última segunda-feira, 27 de maio, na sede da ACIC. A escolha do Sul Catarinense como local para o lançamento se justifica pelo impacto significativo que a região enfrenta devido à readequação das termoelétricas. Com cerca de 15% da economia local dependente desse setor, a atividade carvoeira não apenas garante mais de 20 mil empregos, mas também beneficia diretamente cerca de 100 mil pessoas. Além disso, seu faturamento anual ultrapassa os 6 bilhões de reais, movimentando diversos segmentos na região.

Em entrevista concedida ao Jornal da Guarujá na manhã desta segunda-feira, 3, o Secretário de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde de Santa Catarina, Deputado Federal Ricardo Guidi, compartilhou detalhes sobre esse projeto de grande relevância para a região.

Guidi contextualizou o início do projeto em 2021, quando ainda exercia o cargo de deputado federal. A Lei da Transição Energética Justa, por ele elaborada, foi essencial para enfrentar a iminente redução da atividade carvoeira na região. Sua aprovação, sancionada pelo presidente Bolsonaro em 2022, permitiu a continuidade da atividade até 2040, desde que as emissões de CO2 fossem neutralizadas nesse período.

“O carvão estava com os dias contados. E eu como deputado, fiz a Lei da Transição Energética Justa, uma lei importantíssima. Era uma preocupação muito grande daquele mandato. E aí a gente trabalhou, conversou muito com as lideranças nacionais, falando da necessidade do carvão aqui para a região, e quando eu falo da necessidade da região, não só econômica, mas principalmente social, uma vez que são mais de 20 mil empregos aqui na região sul do estado e também ambiental, porque a atividade tem que continuar para que a gente possa fazer a recuperação das áreas degradadas”.

O plano busca neutralizar as emissões de CO2 por meio de estudos e pesquisas, aproveitando tecnologias já existentes em outros países. Além disso, pretende desenvolver novos negócios com os resíduos da cadeia do carvão, como a produção de fertilizantes, visando criar novas oportunidades de emprego e contribuir para o desenvolvimento da região.

“A lei autoriza a continuidade da atividade. Mas para isso a gente precisa até 2040 neutralizar as emissões de CO2, que são o gás carbônico. A gente ganhou também nesse período, 18 anos, para buscar a neutralização. E para isso, é fundamental esse plano”.

O secretário ressaltou a importância econômica, social e ambiental do setor carvoeiro, que representa 15% do PIB da região sul de Santa Catarina e emprega mais de 20 mil pessoas.

Ainda durante a entrevista, Ricardo Guidi compartilhou suas expectativas sobre sua pré-candidatura à prefeitura de Criciúma, enfatizando o apoio que tem recebido e as conversas com outros partidos, como PP e MDB, visando formar uma coligação forte para as eleições municipais.

“Estamos muito animados e trabalhando muito. Eu estarei essa semana ainda já me desligando da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde, por conta do prazo de desincompatibilização, assumirei ainda essa semana a vaga na Câmara dos Deputados, mas a ideia é ficar alguns dias e já me licenciar para me dedicar integralmente ao processo eleitoral, estar em Criciúma sete dias por semana”, acrescentou Guidi.

Ele também respondeu sobre suas negociações com outros partidos: “Temos conversado muito tanto com o PP, como com o MDB e acredito que deveremos estar junto desses partidos”.

Confira entrevista completa

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