Secretária Executiva do CMDCA esclarece processos, candidatos e logística da eleição que ocorrerá em 1º de outubro

O Jornal da Guarujá teve a oportunidade de entrevistar Giani Loli, Secretária Executiva do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA), na manhã desta quarta-feira, dia 6. Giani Loli trouxe informações importantes sobre as eleições para o Conselho Tutelar que estão programadas para o dia 1º de outubro.

Desde fevereiro deste ano, acompanhamos o processo de seleção de candidatos para o Conselho Tutelar de Orleans. Inicialmente, houve a adaptação da lei municipal para essa campanha eleitoral, que, na verdade, é chamada de processo de escolha para evitar confusões. No entanto, é essencial destacar que se trata, de fato, de uma eleição. Nesse sentido, o primeiro edital precisou ser prorrogado várias vezes, e um segundo edital foi aberto. No final, foram selecionados seis candidatos, sendo dois do sexo masculino e quatro do sexo feminino.

A campanha dos candidatos começou em 1º de setembro e vai até o dia 30 de setembro, um período curto devido às prorrogações anteriores dos editais. O Ministério Público tem acompanhado de perto o processo, assim como um grupo de trabalho estadual, não apenas em Orleans, mas em todos os municípios que enfrentaram a baixa demanda de candidatos.

Giani Loli explicou que a exigência mínima para os candidatos era ter alguma experiência com crianças e adolescentes, seja por meio de cursos ou prática. Apenas sete candidatos passaram na prova, e a lei estabelece que deve haver pelo menos 5 titulares e 5 suplentes no Conselho Tutelar, mas Orleans optou por ter preferencialmente 10, o que corresponde ao número de candidatos atualmente.

No entanto, é possível que no próximo ano seja necessário abrir uma eleição suplementar, caso algum candidato desista ou seja aprovado em outro concurso. Portanto, a disponibilidade de suplentes é crucial.

Os candidatos ao Conselho Tutelar de Orleans são Ana Carla Eing, Cilane Redivo, Gislaine Goulart Padilha Dorigon, Locenir Antunes Vigarani, Otavio de Souza Sampaio e Valentim Cesar Alberton.

Quem pode votar? Todo cidadão orleanense em situação regular com a justiça eleitoral. É importante observar que, em 2019, algumas pessoas tiveram problemas por não terem votado em eleições anteriores, de acordo com a data limite de 5 de julho estabelecida pelo TRE para regularização. Portanto, qualquer dúvida sobre a elegibilidade para votar deve ser esclarecida no cartório eleitoral.

Giani Loli também explicou como serão as sessões eleitorais no dia da votação. Elas ocorrerão noToneza Cascais, Samuel Sandrine, Costa Carneiro, Pindotiba e Laura Pacheco dos Reis. Cada local atenderá a diferentes comunidades, organizadas por ordem alfabética para facilitar a localização dos eleitores. É importante que os eleitores se dirijam ao local correto de votação, de acordo com sua residência.

A votação será realizada por urnas eletrônicas, com apuração no mesmo dia da eleição, encerrando às 17 horas. O resultado será anunciado ainda no domingo, permitindo que os eleitos assumam em 10 de janeiro de 2024 para um mandato de quatro anos. Um período de transição também está planejado para que os novos conselheiros se familiarizem com o trabalho do Conselho Tutelar e possam continuar a garantir os direitos das crianças e adolescentes em Orleans.

Portanto, os cidadãos de Orleans têm a oportunidade de escolher os representantes do Conselho Tutelar e contribuir para a proteção dos direitos das crianças e adolescentes no município. É um processo importante e deve ser tratado com seriedade e responsabilidade por todos os envolvidos.

Confira entrevista completa: