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Vanesa Bagio Mente em Foco
Psicóloga, empreendedora e especialista em saúde mental.
Vanesa Bagio é uma psicóloga apaixonada por desenvolvimento humano, dedicando sua carreira através de orientações para o autodesenvolvimento, auxiliando pessoas a descobrirem seu potencial e encontrar o equilíbrio emocional, com ampla experiência em atendimentos individualizado, familiares e casais, presencial e online, vêm transformado a vida de pessoas no Brasil e também no exterior.
Com formação em psicologia e especialização em diversas áreas, suas abordagens psicoterapêuticas combinam com técnicas, métodos criativos e dinâmicas psicológicas inovadoras, promovendo principalmente o controle da ansiedade.
Além de seu trabalho clínico, Vanesa possui mais de 10 anos de vivência na área de Recursos Humanos, o que lhe confere conhecimento sobre diversos aspectos relacionados ao mundo corporativo, atuando nas empresas em Recrutamento e Seleção, palestras, workshops e conteúdo educacional. Seu objetivo é capacitar as pessoas para superar desafios emocionais, promover a inteligência emocional, relacionamentos saudáveis e alcançar uma vida significativa.
Muito ativa na sociedade, além das especialidades, também é Practitioner em Programação Neurolinguística – PNL
Síndrome de final de ano: quando o “tempo” afeta a saúde emocional. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio05/12/2024 14h24
Final de ano chegando e com ele vem reflexões, cobranças e, muitas vezes, uma sensação de esgotamento emocional que pode abalar até mesmo aqueles que se consideram mais preparados.
Conhecida como “Síndrome de Final de Ano”, essa condição não é um diagnóstico clínico, mas um conjunto de sensações e comportamentos que se intensificam nesse período, afetando significativamente o bem-estar emocional.
Essa síndrome, também conhecida como Dezembrite, pode ser compreendida como uma resposta emocional ao peso acumulado dos meses anteriores, combinado à pressão de “fechar ciclos” ou cumprir metas pendentes. Muitas pessoas sentem ansiedade, irritabilidade, tristeza ou até desmotivação quando percebem que não alcançaram tudo o que haviam planejado. Além disso, a sobrecarga de compromissos sociais, compras e preparativos típicos das festas pode gerar estresse adicional.
O final do ano é marcado por uma sensação simbólica de encerramento. Culturalmente, aprendemos a avaliar nosso desempenho pessoal e profissional nesse período, o que pode acentuar a autocobrança e sentimentos de inadequação. Ao mesmo tempo, a expectativa de renovação com o ano novo pode criar um paradoxo: a pressão por mudanças rápidas sem tempo para assimilação ou planejamento realista.
Sintomas que podem surgir nessa época
Cansaço físico e mental
Ansiedade ou sensação de urgência
Irritabilidade ou impaciência
Dificuldade para dormir
Sentimento de frustração ou insatisfação com o ano
Dicas para gerenciar a síndrome de final de ano
Aceite que nem tudo será concluído antes do ano terminar. Foque no que é realmente importante e delegue ou adie tarefas menos urgentes.
É comum dar mais atenção ao que não foi realizado do que às conquistas alcançadas. Faça uma lista do que deu certo no ano e celebre esses momentos.
Priorize sua saúde mental ao planejar compromissos. Dizer “não” para eventos ou tarefas que não agregam valor pode ser libertador.
Reserve momentos para relaxar, praticar atividades prazerosas ou simplesmente descansar. O autocuidado é essencial para recarregar as energias.
Planeje 2025 de forma realista, estabeleça metas alcançáveis e distribua ações ao longo do ano. Isso reduz a sensação de urgência e aumenta a probabilidade de sucesso.
Psicoterapia
Se os sentimentos de ansiedade ou tristeza persistirem e interferirem na sua rotina, procure apoio profissional. Falar com um psicólogo pode ajudar a compreender melhor suas emoções e encontrar estratégias para enfrentá-las.
O final do ano pode ser desafiador, mas também é uma oportunidade para refletir, reorganizar e recomeçar. Com cuidado e atenção à saúde mental, é possível encerrar o ciclo com leveza e começar o próximo com mais equilíbrio e propósito.
Fique bem!
Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”
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Final de ano e o luto: como lidar com a ausência de entes queridos. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio26/11/2024 15h30
O final de ano é uma época que simboliza celebração, união e renovação. No entanto, para quem perdeu alguém especial, esse período pode ser um lembrete doloroso da ausência. O vazio deixado pela partida de um ente querido pode intensificar o luto, trazendo memórias e emoções que parecem difíceis de suportar.
O luto se torna mais intenso no final do ano devido as festividades serem marcadas por rituais familiares e momentos compartilhados. Essa tradição de proximidade e alegria pode acentuar a sensação de perda quando alguém importante não está mais presente. É natural sentir saudade, tristeza e até mesmo culpa por tentar seguir em frente.30
Uma reflexão é entender que o luto não é sobre “esquecer”, mas sim sobre aprender a viver com a ausência. Nesse processo, podemos encontrar um novo significado para os momentos vividos e honrar quem partiu. Aceitar que as emoções vêm em ondas – com dias mais leves e outros mais pesados – é um passo importante para lidar com a perda.
Algumas dicas para lidar com a ausência dos entes queridos: permita-se sentir, não há problema em expressar sua tristeza. Chorar, lembrar e até mesmo sentir saudades faz parte do processo de cura. Reconheça suas emoções sem julgamento.
Crie novos rituais, honrar a memória de quem partiu pode trazer conforto. Acender uma vela, compartilhar histórias ou preparar um prato que a pessoa gostava pode transformar a ausência em uma lembrança carinhosa.
Esteja cercado de apoio, procure a companhia de amigos e familiares que entendam sua dor. Conversar sobre seus sentimentos ou apenas estar perto de pessoas queridas pode aliviar a solidão.
Pratique o autocuidado, cuide de si mesmo durante esse período. Atividades como caminhar, meditar ou escrever em um diário podem ajudar a processar as emoções e proporcionar momentos de alívio.
Não se force a “ser forte” o tempo todo, permita-se dizer “não” a compromissos ou tradições que não se sente pronto para enfrentar. Respeite seu tempo e limite.
E muito importante busque ajuda profissional, se o luto parecer insuportável ou começar a afetar gravemente sua rotina, considere procurar o apoio de um psicólogo e iniciar tratamento com psicoterapia. Trabalhe as emoções de forma saudável no processo de ressignificação.
Mesmo com a dor da perda, o amor que sentimos por quem partiu permanece. Transformar a saudade em uma lembrança afetuosa pode nos ajudar a sentir que, de certa forma, essa pessoa continua presente em nossos corações.
Neste final de ano, permita-se viver o luto, mas também acolha os momentos de alegria que podem surgir. Honrar quem amamos é, muitas vezes, também um ato de cuidar de si mesmo.
Fique bem!
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Como definir metas realistas e alcançáveis para o novo ano. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio21/11/2024 14h13
O início de um novo ano é um momento de renovação. É comum metas e traçar objetivos para os próximos 12 meses. No entanto, essas metas são tão ambiciosas ou genéricas que acabam gerando frustração em vez de motivação. Definir metas realistas, equilibradas e alinhadas ao seu contexto pessoal e profissional é fundamental para evitar ansiedade e construir um ano mais satisfatório.
Por que é importante ter metas claras e realistas?
Ter metas ajuda a direcionar esforços, mantendo o foco e a motivação. Expectativas inalcançáveis muitas vezes geram sensação de fracasso, enquanto metas claras e bem planejadas fortalecem a autoestima e promovem um senso de realização.
Como definir metas realistas para o próximo ano?
Com o método SMART as metas devem ser:
Específicas: Em vez de “quero ser mais saudável”, prefira “quero caminhar 30 minutos, 3 vezes por semana”.
Mensuráveis: É mais fácil acompanhar objetivos que possam ser quantificados.
Atingíveis: Reflita sobre suas condições atuais e recursos disponíveis.
Relevantes: Certifique-se de que o objetivo está alinhado com seus valores e prioridades.
Temporais: Estabeleça prazos realistas para alcançar cada meta.
Divida grandes metas em etapas menores: divida-os em pequenos passos que possam ser alcançados ao longo do tempo. Isso cria uma sensação de progresso contínuo.
Priorize qualidade sobre quantidade: é mais eficiente focar em algumas metas bem definidas do que tentar realizar uma lista extensa. Escolha áreas que são realmente significativas para você.
Inclua o autocuidado no planejamento: não negligencie metas que promovam bem-estar emocional, como reservar tempo para hobbies, meditação ou descanso. Elas são tão importantes quanto objetivos profissionais ou financeiros.
Adapte-se à realidade ao longo do ano: circunstâncias mudam, e suas metas também podem mudar. Reavalie seus objetivos periodicamente e ajuste-os conforme necessário.
Definir metas realistas é apenas parte do processo. Cultivar equilíbrio emocional durante a jornada é essencial para evitar sobrecarga mental.
Estabelecer metas é um ato de planejar o futuro, de visualizar nossos sonhos e buscar melhorias em diferentes áreas da vida. No entanto, é essencial lembrar que metas também trazem consigo cobranças – muitas vezes internas, outras vezes externas. Quando exageramos no número ou na complexidade dos objetivos, essas cobranças podem se transformar em peso, gerando ansiedade, estresse e até frustração.
Por isso, é importante fazer uma pausa e refletir: será que minhas metas são um reflexo do que realmente quero ou uma resposta às expectativas de outras pessoas?
Metas devem ser instrumentos de motivação, não de opressão. Elas precisam ser ajustadas à nossa realidade, respeitando o tempo, os recursos e a energia que temos. Quando nos cobramos além do limite, o que deveria ser uma experiência de crescimento se torna uma fonte de desgaste.
O equilíbrio está na simplicidade. Escolha metas que representem o que é importante para você neste momento. Reconheça que nem tudo precisa ser resolvido em um único ano. O progresso é feito de passos constantes, não de maratonas exaustivas.
Ao definir suas metas para o próximo ano, lembre-se: não se trata de provar nada a ninguém, nem a você mesmo. Trata-se de viver com propósito, respeitando seus limites e celebrando suas conquistas, por menores que pareçam. Afinal, a jornada é tão importante quanto o destino.
Metas são guias, não prisões. Planeje com sabedoria e viva com leveza.
O segredo para um ano novo mais realizado está em estabelecer metas que respeitem suas possibilidades e estejam alinhadas aos seus valores. Planejar com clareza e equilíbrio emocional é a chave para transformar intenções em conquistas significativas. Que 2025 seja um ano de crescimento, aprendizado e autocompaixão.
Fique bem!
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Como lidar com a ansiedade das metas não atingidas no final do ano. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio13/11/2024 14h00
Com o final de ano chegando é comum que muitas pessoas façam uma análise dos últimos 12 meses. Essa reflexão pode ser benéfica para reconhecer conquistas, mas também pode gerar uma ansiedade significativa quando as metas estabelecidas não são atingidas, gerando uma pressão, muitas vezes autoimposta, levando a um impacto importante na saúde mental, trazendo sentimentos de fracasso, culpa, desesperança, estresse e baixa autoestima.
Por que sentimos tanta pressão no final do ano?
A sociedade cultiva a ideia de que o fim de ano é um momento de fechamento de ciclos, o que faz com que as pessoas se sintam forçadas a fazer uma lista pessoal e profissional. O desejo de se alinhar com as expectativas dos outros e com o que se projeta nas redes sociais agrava essa pressão. Em muitos casos, isso leva a uma comparação constante, aumentando a ansiedade e diminuindo o senso de valor pessoal.
Os efeitos da ansiedade das metas não atingidas
Ansiedade relacionada a metas não atingidas pode desencadear uma série de reações emocionais e físicas. Entre os sintomas mais comuns estão a insônia, irritabilidade, dificuldade de concentração e sensação de inutilidade. Psicologicamente, a mente se foca no que não foi realizado, desconsiderando conquistas menores e momentos de crescimento ao longo do ano.
Como psicóloga, sugiro algumas estratégias para lidar com essa ansiedade
Reavaliar a perspectiva: em vez de ver as metas não atingidas como falhas, pergunte a si mesmo: “O que eu aprendi com essa experiência? Quais habilidades eu desenvolvi mesmo que o objetivo não tenha sido alcançado?”
Focar nas conquistas: antes de avaliar o que faltou, faça uma lista de tudo que você conquistou durante o ano, não imagino o quão grande ficará a mesma! Momentos de superação, pequenos avanços e até mesmo as tentativas merecem ser valorizados.
Praticar o autoconhecimento: entenda que não cumprir todas as metas não diminui seu valor. Seja gentil consigo, conhecer-se é um forte aliado na redução da autocrítica e da ansiedade.
Planejamento consciente para o próximo ano: defina metas realistas e divida-as em etapas menores. Planeje e siga com seu propósito, sem a carga da cobrança.
Busque apoio de um psicólogo: se a ansiedade estiver afetando significativamente seu bem-estar, é importante considerar o apoio de um profissional de saúde mental. Eu posso ajudar a reestruturar pensamentos e comportamentos que contribuem para essa pressão.
Compartilhar seus sentimentos com amigos ou familiares também pode aliviar o peso emocional de metas não atingidas. Conversar com pessoas de confiança ajuda a normalizar os desafios e a lembrar que o sucesso é apenas uma parte da jornada.
Entenda que o final do ano é um momento de reflexão e, muitas vezes, de autocrítica. Mas é importante lembrar que não somos definidos apenas por nossas conquistas, mas também por como enfrentamos os desafios e pelo caminho percorrido. O que importa é seguir em frente, valorizando o aprendizado e preparando-se para o próximo capítulo com resiliência e realismo.
Fique bem!
Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”