Oi gente, tudo bem? Nesse momento em que escrevo essa coluna está um dia lindo, de sol, agradável. No ambiente onde escrevo está silencioso, apenas ruídos vindo da rua. Hoje, excepcionalmente, acendi um incenso que ganhei de presente no meu aniversário, para compor essa atmosfera graciosa. Apreciando o sol pela janela e comtemplando esse momento fiquei pensando o quanto as pessoas não tem valorizado momentos simples, aquele tempo só para você, onde você silencia-se interiormente e pensa na vida. Em outra oportunidade recente, estava tomando banho de piscina a noite, e comtemplando o céu estrelado que fazia naquele dia e ainda comentei que as vezes as pessoas pagam caro para ir em um hotel de luxo, nadar na piscina e ver as estrelas, e as vezes temos isso em casa e não damos valor. Primeiro, qualquer espaço, ambiente, lugar onde você estiver, pode ser o ideal para uma pausa, uma respiração longa e profunda e um momento para aquietar sua mente turbulenta. Se conseguir planejar esse momento e acender uma vela perfumada, ou um incenso, preparar uma xicara de café ou chá, ou dependendo do horário uma taça de vinho ou espumante, luz amarela, silêncio para quem curte ou uma música de fundo, e tchãrãm! ficou perfeito! É só você, é o seu momento, sua paz. Se for durante o dia e puder ir a um parque, uma área arborizada, o gramado da sua casa, o verde tem efeitos surpreendentes na nossa saúde mental. Segundo, isso é tão importante quanto necessário para nossa saúde mental. Soa como algo tão simples, até bobo, que nem acreditamos surtir efeitos saudáveis tão significativos.  A ideia é ter brechas e silêncio na sua rotina, um tempo reservado para prestar atenção em si próprio. Permitir-se um espaço para reflexão.

A vida agitada que levamos, a necessidade de estar conectado no celular o tempo todo, as preocupações, a poluição sonora, nosso corpo em estado de alerta e tenso a maior parte do tempo, nos distancia cada vez mais do equilíbrio emocional. Essa sobrecarga de estímulos é agressiva para o nosso psiquismo. E, nem nos damos conta, pois estamos no modo automático e não percebemos que estamos adoecendo, lentamente. Somos os lugares que habitamos.

Precisamos permitir que o cérebro se recupere. O silêncio diminui a tensão do nosso cérebro e corpo. O descanso torna o cérebro mais saudável. E, consequentemente, aumenta os níveis de performance, concentração, bom humor, disposição.

Não vai “sobrar tempo” para você parar, é necessário planejar essa pausa, inserir seu momento na sua agenda e priorizar isso. Estamos ainda no início do ano e logo nos invadirá (se já não aconteceu) a sensação de que as demandas não terminam – e, ainda que haja pequenas pausas, as exigências retornam por vezes mais rapidamente que gostaríamos ou do que temos condição física e psíquica para suportar. Cabe a cada um interromper essa rotina e colocar o mundo interno de volta no lugar. E não dá para esperar as férias ou um feriado prolongado para isso, até porque não é suficiente. O que fazer então? Planejar essas brechas, essas pausas e fazerem ser parte da sua rotina, e não apenas durante alguns dias por ano. Saúde mental é estilo de vida. Sem saúde mental não há vida, não há trabalho, não há relacionamentos. Por isso cuidar das suas emoções, da sua mente é prioridade.

Meu recado final: Deixe de ver os instantes de relaxamento silencioso como “perda de tempo” e se policie para incorporar mais momentos de paz a sua rotina!

Cuide-se!

Até a próxima!

Meu abraço cheio de amor,

Carina Mengue.

Oi gente, 2023 chegou e com ele nesse primeiro mês do ano a Campanha do Janeiro Branco. Você já ouviu falar? A campanha tem a finalidade de promover e construir uma cultura de saúde mental, descontruindo os tabus e preconceitos acerca desse tema, onde as pessoas tenham consciência da importância de cuidar, cultivar e promover cuidados com suas emoções. O tema desse ano é “a vida pede equilíbrio” e é sobre isso que quero discorrer na coluna dessa semana. Estamos começando o ano, uma página em branco para você escrever sua história de 2023, desenhar melhorias, fazer mudanças de rotas, explorar novos lugares, tomar decisões, desenvolver novas habilidades, enfim, tudo é possível. Mas para tudo acontecer é importante você ter equilíbrio na vida, e é pelo equilíbrio que vamos começar. Segundo o dicionário equilíbrio é a força que age de maneira igual entre duas ou mais coisas (ou pessoas). O Sinônimo de equilíbrio é estabilidade, harmonia, autocontrole.

Trazendo esse termo para a vida, podemos dizer que o equilíbrio é estar de bem, estar na média, estar satisfatório nas diversas esferas da nossa vida. Para viver de maneira equilibrada precisamos considerar todos os aspectos (esferas) da nossa vida: relacionamentos, família, estudos, trabalhos, saúde física e mental, intelectual, lazer, espiritual. Por isso, em uma explicação simples, equilíbrio de vida significa viver sentindo-se em paz e com harmonia na parte dos dias/tempo.

O equilíbrio de vida pode significar coisas diferentes para cada pessoa, mas talvez a melhor definição seja ter leveza e prazer em tudo o que você faz, onde você está e com quem.

O equilíbrio de vida surge quando mudamos alguns hábitos, que incluem comportamentos e pensamentos que nos limitam ou prejudicam. Por exemplo, o sedentarismo, cigarro, agressividade, procrastinação e por ai vai.

Um exercício muito bacana para analisar como está o equilíbrio em sua vida é o da roda da vida. Você pode fazer pesquisa no google digitando “roda da vida” e ir em imagens que encontrará vários modelos. Essa atividade consta em dar uma nota de zero a dez para cada área da vida, em nível de qualidade e não quantidade. Depois que pontuar, você se questiona o que falta nessa esfera para chegar a dez. Por exemplo, na área de saúde física você se deu a nota seis. O que falta para essa nota ser dez? Fazer atividade física? Fazer exames de rotina? Melhorar hábitos de alimentação? Ingerir mais água? Agendar nutricionista? Cuidar da diabete e colesterol? A resposta será a sua meta. Com as metas estabelecidas para cada área, você tem uma avaliação macro da sua vida, tem as definições claras do que precisa melhorar para sua vida estar mais equilibrada. E a cada mês você pode reavaliar a sua roda da vida e ir mensurando onde precisa dar mais foco e atenção.

Sabemos que uma rotina diária pesada de trabalho e estudos pode nos deixar exaustos, e quase não sobra tempo para nada. Por isso mesmo, é preciso de muito planejamento em sua vida para cuidar de si. Nos dias atuais a maior queixa das pessoas é o tempo. O tempo é igual para todos, a questão é como você gerencia seu tempo. Seu tempo está sendo dedicado para suas prioridades? Tem ficado muito tempo no celular e redes sociais? Tem acordado cedo para otimizar o tempo e o seu dia ser produtivo? Avalie como tem sido seus dias, sua semana, como o seu tempo tem sido aproveitado. As respostas estão com você, basta parar e se observar, se perceber, tomar consciência, sair do piloto automático e logo você encontrará as soluções que precisa para melhorar seu dia-a-dia e deixa-lo mais leve.

A vida pede equilíbrio, e por isso mesmo, falaremos mais sobre esse tema nas próximas semanas!

Até a próxima!

Meu abraço cheio de amor,

Carina Mengue.

Nessa época de fim de ano, começam as resoluções de ano novo…

O bacana de cada novo ciclo é ter um incentivo extra para refletir sobre nossos sonhos, repensar nossos hábitos, ressignificar nossas vidas. Todo dia temos novas oportunidades e possibilidades para ressignificar, buscar, fazer, re-fazer e ir em busca do que considera ser o melhor.

Mas a atmosfera de um novo ano pode trazer a sensação melhor e mais forte de renovação, esperança e transformação.

E o que realmente precisa ser renovado para as coisas serem diferentes? são nossos pensamentos, sentimentos e atitudes frente as situações. Afinal, não tem como continuarmos fazendo exatamente as mesmas coisas, e ter um resultado diferente, não é mesmo?

 👉 O que você deseja mudar na sua vida?

👉 O que você deseja aperfeiçoar?

👉 Ressignificar?

👉 Transformar?

👉 Ampliar ou diminuir?

👉 Eliminar?

👉 E… O que você deseja manter?

 Podem ter áreas em nossas vidas que fluem com mais harmonia… aquela sensação de: Estou no caminho certo…

Mas mesmo o que está fluindo, está em processo de mudança e renovação… o tempo todo. Vida é movimento… a todo tempo estamos construindo e descontruindo.

 Busque renovar sua dimensão física, emocional, mental e espiritual para um novo ano com mais plenitude

Quero compartilhar com você três dicas para te inspirar e motivar, caso você queira fazer uma lista de resolução para 2023:

1)Priorize. Escreva uma grande lista com tudo que você deseja mudar, com todos os novos hábitos que você deseja implementar, e aqueles que você deseja extinguir ou diminuir. Depois, coloque em ordem de prioridade. De posse dessa lista, eleja uma atitude/hábito para priorizar a cada mês do ano. Muitas vezes acontece da nossa lista de resolução ser tão grande, queremos tantas coisas, que a gente se emaranha tanto nos desejos e atrasa nossas realizações. Portanto, priorize. Escolha a atitude mais relevante para você nesse momento, e foque nela. A partir do momento que essa ação virar um hábito, passe para o próximo item da sua lista.

2) Crie mini hábitos: Acordar todos os dias às 5h da manhã, ler um livro por semana, meditar 30 minutos por dia, escrever dez páginas diariamente… podem ser metas maravilhosas, mas às vezes, grandes demais. A ideia de criar micro-hábitos é trazer aquela atitude para o seu dia, em um tempo mínimo, mas constante. Tudo fica fácil se começarmos gradativamente.  Por exemplo, meditar diariamente 30 minutos, pode ser muito, mas se fosse 5 minutos por dia? Ah, Carina, mas seria melhor mais tempo… Hum… não necessariamente… Pesquisas nessa área indicam que mais importante que a quantidade de tempo meditando, é a constância, para atingir os benefícios da meditação.  Outro exemplo: Se você sonha escrever um livro, e imagina que isso pode demorar muito… pensa: se você escrever uma página por dia em 2023… no final do ano… você poderá ter um livro de 365 páginas… um bom número, não é mesmo?

3) Celebre cada passo: A nossa felicidade está no dia a dia, na jornada, no caminho, no processo. Não está lá na frente, quando você se formar, quando você se casar, ou quando você se separar, quando viajar, quando voltar da viagem, quando vender ou comprar a casa, quando sair do emprego ou quando começar um novo trabalho, quando começar ou terminar um curso, quando seu filho nascer ou realizar outro sonho, meta, objetivo que está por vir. Valorizar e apreciar a beleza de cada momento, faz toda a diferença. A felicidade é hoje. O ano novo é hoje. E sempre é tempo de renovar, não importa o dia que mostra no calendário!

 Sonhe alto. Dê pequenos passos. Comece agora! Te vejo em 2023!

Com carinho,

Carina Mengue.

Olá, leitor.

Espero encontrá-lo bem. Quantas emoções estamos vivendo nessas últimas semanas do ano hein? E ainda vem pela frente as duas datas mais esperadas: Natal e Ano Novo! Datas festivas onde todo mundo é feliz. Ops! Acho que essa fala é de filme, não da vida real. Pois é, essa é a reflexão que trago essa semana para você.

Existe uma incongruência entre essa alegria que a gente vê na televisão, nos comerciais de margarina para a vida como ela realmente é. Desejos de boas festas, promoções de Natal para presentear, músicas com letras celebrativas, fotos de lindas decorações nas redes sociais, propagandas entusiastas… uma série de coisas que geram a percepção de que todos estão felizes.

Você já observou como é socialmente imposto que a época das festas de final de ano é necessariamente um tempo feliz para todos? Uma necessidade de se sentir feliz nesta fase do ano? A mídia, a sociedade, os amigos e os parentes são unânimes em te bombardear com a mensagem: você DEVE estar feliz.
Como se a magia natalina desse conta de resolver todos os problemas e fizesse essa época ser como nos filmes de Natal. Bom se essa fosse a realidade. Porém, sabemos que isso não é verdade. Nem todas as pessoas tem condições de comemorar ou motivos para celebrar. E a preocupação é que essa “obrigação” de se sentir feliz no fim do ano é algo que pode causar ansiedade em muitos. A pessoa que não compartilha desse espirito de comemoração pode se sentir desconcertada ou como se estivesse algo de errado com ela. É importante e necessário entender que não é um dever comemorar ou estar bem só porque é final de ano.

E porque não estou bem Carina? Podem existir muitas razões: acúmulo de desgaste mental, sensação de sobrecarga, estresse, conflitos interpessoais, demasia de maus hábitos, facticidades como doenças, acidentes, perdas e etc. Pode haver até mesmo um mau funcionamento das funções psíquicas, que alteram a percepção visual e permitem a visualização de imagens menos coloridas, com tons de cinza, bloqueando a percepção da beleza nas cores. A presença constante de sentimentos negativos de desvalorização e de pensamentos de descredibilidade dessas comemorações de final de ano, perpetuam uma condição de sensações de insatisfação e/ou de não gostar dessa época do ano.

Como lidar melhor com essa fase de final de ano então? A melhor coisa é refletir. Usar essa fase para avaliar como você está absorvendo isso que é jogado à sua percepção, ou seja, identificar e julgar aquilo que você está captando principalmente pelas suas sensações visuais e auditivas.

Cuidado para não se iludir e consumir aquilo que é oferecido sem ser compatível com o que lhe for verdadeiramente importante. Não esbanje com gastos pessoais nem com gastos para pessoas a sua volta numa expectativa de agradar mais ou minimizar adversidades anteriores.

Você também precisa ter o conhecimento que aquilo que é divulgado na mídia serve para incitar o consumismo, como a criação de algo idealista que não condiz com a realidade da maioria, um exemplo, são as imagens de famílias felizes na mesa farta, são poucas as famílias que se enquadram perfeitamente neste perfil exposto.

Então, conhecendo sua realidade, busque satisfazer suas necessidades que podem ser bem diferentes do que é mostrado. Identifique como você quer ser nessa fase, o que quer fazer, ficar em casa ou sair? Comer algo de diferente ou apenas algo do dia-a-dia? Estar junto a um grupo de pessoas ou apenas com familiares de vínculo afetivo recíproco? Ou quer passar sozinho? Não existe certo nem errado. E sim o que é melhor para você.

Se você não está com nenhum espírito natalino, se 24 ou 25 de dezembro é só mais um dia ou dias difíceis, se você está sozinho e não tem com quem comemorar ou não quer comemorar nada, se a dor de ter perdido alguém que se ama é maior do que qualquer desejo de confraternizar, não se sinta só. Saiba que muitas pessoas passam pela mesma situação e sofrem bastante nesta época do ano. Apenas respeite seu momento e sua realidade.

Todo mundo merece um feliz natal, carregado de magia e encantamento, mas podemos simplesmente viver esses dias, simples, sem culpa, sem cobranças, apenas como mais um dia.

Meu desejo é que sejam datas leves, indiferente de como você decida passar, mas que você fique bem!

Até a próxima!

Meu abraço cheio de amor,

Carina Mengue.