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Governos regionais unem forças e tecnologia para combater o crime organizado

Parceria envolve Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul no compartilhamento de dados para ações conjuntas

Por Ligado no Sul12/11/2025 10h00
Foto: Richard Casas / GVG

Lideranças da segurança pública dos estados de  Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, estão reunidas em Florianópolis até esta quarta-feira para a quinta edição do SulMaSSP, grupo interestadual criado em 2023 para fortalecer ações integradas de enfrentamento ao crime organizado. O encontro tem como foco a definição de estratégias conjuntas e o aperfeiçoamento de mecanismos de inteligência policial.

Uma das medidas anunciadas no primeiro dia foi a assinatura de um acordo de cooperação para compartilhamento de bancos de dados entre as forças de segurança estaduais, com integração das bases biométricas e informações sobre pessoas procuradas pela Justiça.

A governadora em exercício de Santa Catarina, Marilisa Boehm, destacou a relevância do intercâmbio de informações.

“Vamos integrar nossos dados com os demais estados. Teremos um cadastro tanto de imagens quanto de indivíduos com mandado de prisão”, afirmou.

Segundo o secretário de Estado da Segurança Pública de Santa Catarina, coronel Flávio Graff, o acordo permitirá que pessoas procuradas sejam localizadas com mais eficiência, inclusive por reconhecimento facial.

“Houve a assinatura de cooperação para troca de banco de imagens de pessoas com mandado de prisão ou desaparecidas. Aquele cidadão que transitar por um desses estados será encontrado, e vice-versa, assim que iniciarmos o programa de reconhecimento facial em Santa Catarina”, explicou.

O secretário executivo de Segurança de São Paulo, delegado Oswaldo Nico Gonçalves, reforçou que a integração é fundamental para enfrentar organizações criminosas interestaduais.

“Se eles estão organizados, nós vamos ser mais que eles. Só com troca de informações conseguiremos combater o crime. Veja nossas apreensões: três toneladas na primeira fase, sete toneladas e novecentos quilos na segunda, e agora dez toneladas. Isso é fruto da troca de informações”, ressaltou.

Além da integração de dados e da ampliação da atuação conjunta, o SulMaSSP trabalha na elaboração de propostas legislativas para aperfeiçoar o enfrentamento às organizações criminosas, combater a lavagem de dinheiro e fortalecer a cooperação entre forças de segurança.

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