Primavera dos Museus: Museu ao Ar Livre oferece programação com arte, educação e participação coletiva

Orleans terá uma programação especial entre os dias 23 e 30 de setembro, durante a 19ª Primavera dos Museus. O Museu ao Ar Livre Princesa Isabel preparou uma série de atividades, incluindo uma ação educativa sobre abelhas nativas sem ferrão, a construção coletiva e afetiva de cortina e toalha de fuxico para a unidade da “Casa do Colono” e a exposição de arte Rio Acima.
A programação integra a proposta cultural nacional coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que este ano tem como tema “Museus e Mudanças Climáticas”. A iniciativa reforça o papel dos museus na preservação, no diálogo e na mobilização diante de um dos maiores desafios do nosso tempo.
Segundo a diretora do Museu ao Ar Livre, Valdirene Böger Dorigon, a Primavera dos Museus é um evento que acontece na estação mais florida do ano, mas que sempre busca chamar a atenção para uma problemática atual. “Este ano estamos tratando das mudanças climáticas. Os museus, assim como todas as pessoas, têm seu papel na preservação do nosso planeta e, desta forma, propomos algumas atividades de conscientização sobre o tema”, destacou.
Programação
O Mundo das Abelhas sem Ferrão – De 23 a 26 de setembro, será realizada a ação educativa O Mundo das Abelhas sem Ferrão, com a presença do meliponicultor e professor do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave), Guilherme Doneda. Os grupos participantes conhecerão as colmeias e receberão mudas de flores, que serão plantadas no Museu como fonte de alimento para as abelhas no futuro.
Construção coletiva e afetiva – Entre os dias 23 e 28 de setembro, os visitantes do Museu serão convidados a participar da construção de cortinas e toalhas de fuxico para a Casa do Colono, em um processo colaborativo e afetivo.
Exposição Rio Acima – Além disso, a exposição Rio Acima, do artista visual Leandro Jung, que foi aberta no início do mês, seguirá com visitas guiadas até o dia 30 de setembro. A mostra propõe uma travessia poética e política pelos caminhos da mineração, da contaminação e da extração, mas também pela memória, pelo cuidado e pela paisagem que resistem e reencantam.