Evento extremamente restrito, com a presença apenas de assessores dos candidatos e alguns convidados selecionados, abordou temas regionais e estaduais que geraram polêmicas entre os participantes.

O debate realizado no auditório da Unesc, hoje pela manhã contou com a participação de 8 dos 10 candidatos ao cargo.

Os candidatos tiveram espaço para defender seus projetos para a saúde, educação, infraestrutura e segurança na região sul.

O debate realizado em quatro blocos teve como pauta principal, assuntos voltados para o desenvolvimento e as demandas da nossa região, porém os candidatos aproveitaram o espaço para trocar farpas e levantar polêmicas dos seus concorrentes.

A ordem de apresentação realizada através de sorteio começou com o atual governador e candidato a reeleição Carlos Moisés (Republicanos), seguido de Jorginho Mello (PL), Décio Lima (PT), Ralf Zimmer (Pros), Odair Tramontin (Novo), Jorge Boeira (PDT), Esperião Amin (PP) e Gean Loureiro (União Brasil).

Com quatros blocos definidos, num primeiro momento todos os candidatos se apresentaram, já no segundo e terceiro bloco o candidato sorteado escolheu um candidato para responder e outro para comentar.

Apesar da pauta ser preferencialmente de assuntos ligados a região sul, os candidatos não perderam a oportunidade de trazer a tona assuntos polêmicos. Um dos assuntos polêmicos  foi levantado pelo candidato Zimmer contra Carlos Moisés. Na oportunidade, o candidato do Pros falou sobre o uso indevido do avião ambulância, condenação e pelo sumiço de R$33 milhões. Carlos Moisés contra-atacou lembrando a todos que não houve condenação e que o candidato em questão é réu num processo de agressão que configura Lei Maria da Penha e que não tem dignidade para estar no debate.

Odair Tramontin e Décio Lima também trocaram ofensas a cerca do uso do dinheiro público e Esperidião Amin e Gean Loureiro discutiram sobre a comitiva para a compra das vacinas, que segundo Amin foi liderada por Gean. O candidato do União Brasil chegou a dizer que Amin mentiu e que estava equivocado.

Jorginho Mello foi chamado de homem sem coragem para tomar atitudes, por Moisés e Tramontin levantou a questão dos R$ 6 milhões de reais que Mello recebeu do fundo partidário.

Outro assunto muito abordado entre os candidatos ao governo do estado foi o apoio aos Candidatos a presidência Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar disso, assuntos sobre saúde, infraestrutura, BR-101, educação, agronegócio e segurança pública foram bem comentados.

O debate promovido pelo Canal20, Rádio Araranguá, Rádio Eldorado e Portal Engeplus e com apoio da Unesc encerrou com cada candidato fazendo suas considerações finais.

Odair Tramontin agradeceu a todos pela oportunidade e lembrou que é o candidato com trajetória limpa, se preparou para ser político e que quer fazer um jeito novo de governar com profissionais políticos. Já, Jorginho Mello lembrou de todos os seus projetos enquanto Senador e disse que quer ser governador de Santa Catarina para fazer o que ainda ninguém fez pelo estado.

Jorge Boeira encerrou, se solidarizando com as famílias de Cocal do Sul, vítimas de abuso sexual por um professor dentro da escola. Lembrou de toda a sua trajetória de vida e disse que por não ser político de carreira, é dessa forma que vai gerir os recursos de Santa Catarina, garantindo que esses recursos sejam direcionados de fato aos que precisam.

Décio Lima, único candidato a favor da eleição de Lula, também agradeceu a todos. Disse que é o político do lado da esperança, do governo da solidariedade, com compromisso num processo de desenvolvimento para Santa Catarina. Um governador comprometido com a pauta da esperança.

O candidato pelo PP Esperidião Amin, que já foi governador do estado, disse que tem a experiência para servir Santa Catarina e pediu para que as pessoas escolham o melhor candidato para o avanço do Brasil.

Carlos Moisés que é candidato à reeleição defendeu a ideia de se continuar um governo que faz, um governo que trouxe muita mudança e mais segurança ao catarinense.  Destacou projetos realizados e implantados no Sul e lembrou que seu governo vai continuar a colocar Santa Catarina em primeiro lugar.

Ralf Zimmer do Pros esclareceu que realmente responde ao processo Maria da Penha, mas que é inocente e que seu processo tramita há 7 anos. Destacou seu trabalho como defensor público e finalizou com críticas ao candidato Moisés.

Gean Loureiro foi o último dos candidatos a ter a palavra e encerrou dizendo que não será um governador que pensa apenas em Florianópolis, será um governador que pensa em toda Santa Catarina, lembrou também das obras realizadas enquanto Prefeito de Florianópolis e que o estado precisa de um governador que faça mais, que se dedique mais.

Foto: Agecom/Unesc