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Impasses nas desapropriações atrasam obras da SC-108 e Anel de Contorno Viário em Cocal do Sul

Em entrevista, coordenador regional de Infraestrutura, Ademir José Honorato, deu mais detalhes

Por Ligado no Sul27/09/2023 11h21
Foto/Reprodução

Impasses relacionados às desapropriações paralisaram o andamento das obras de duplicação da SC-108 e da construção do Anel de Contorno Viário em Cocal do Sul. Esses projetos abrangem um total de 16 quilômetros de extensão e exigirão a desapropriação de aproximadamente 57 hectares de terra.

As obras estão divididas em três trechos. O primeiro trecho começa em Criciúma e se estende até o início do Anel de Contorno Viário de Cocal do Sul. O segundo corresponde ao próprio contorno viário, enquanto o terceiro trecho parte do Anel e segue até Urussanga.

Além dos problemas relacionados às desapropriações, os demais trechos da obra também estão sendo prejudicados, pois dependem da extração de materiais do trecho 2 para progredirem.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, na manhã desta quarta-feira, 27, o coordenador regional de Infraestrutura, Ademir José Honorato, explicou que parte dos problemas está relacionada ao planejamento anterior do governo. O projeto foi iniciado pouco antes das eleições, sem que as desapropriações e as licenças ambientais necessárias estivessem devidamente resolvidas. Isso resultou em atrasos e complicou o início da obra.

Para contornar parte desses problemas, estão sendo realizados aditivos com pedra comercial para preencher as áreas abertas, em vez de utilizar pedra natural do próprio trecho. O objetivo é evitar riscos de deslizamento e garantir a segurança da obra.

Ademir também ressaltou que o atual governo está empenhado em dar continuidade ao projeto e está trabalhando para resolver os entraves documentais, como as desapropriações e as licenças ambientais, a fim de acelerar o progresso das obras.

Quanto ao estado do Anel de Contorno Viário, que se encontra em condições ruins, Ademir explicou que esse trecho está em uma situação indefinida, pois ainda não pertence ao Estado, o que limita as intervenções que podem ser feitas. Ainda é necessário concluir o processo de transferência da responsabilidade desse trecho para o Estado.

Confira entrevista completa

 

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