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Operação Veraneio: Aumento de afogamentos em áreas privativas gera preocupação

Coronel Aldrin Silva de Souza destaca desafios na segurança das praias e revela preocupações com afogamentos em áreas privativas durante a temporada

Por Ligado no Sul12/01/2024 11h30
Foto/Ilustrativa

Desde o dia 16 de dezembro de 2023, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina está em plena ação na temporada da Operação Veraneio 2023-2024, com foco na segurança das praias e áreas litorâneas. O Jornal da Guarujá teve a oportunidade de conversar com o Coronel Aldrin Silva de Souza, comandante da 1ª Região do Corpo de Bombeiros Militar, responsável pelo litoral catarinense.

O coronel iniciou a entrevista destacando que, até o momento, a avaliação da Operação Veraneio é positiva, mas há alguns pontos de preocupação. Ele compartilhou informações sobre o terceiro relatório da alta temporada, abrangendo o período de 16 de dezembro de 2023 a 7 de janeiro de 2024. O número de afogamentos em áreas privativas, como piscinas, aumentou de três para oito em comparação ao ano anterior, levantando alarmes sobre a necessidade de medidas preventivas nessas localidades.

Em sua fala, o Coronel Aldrin Silva de Souza afirmou: “Apesar de que em alguns pontos a gente verifica algumas informações preocupantes, por exemplo, o número de afogamentos em áreas privativas. Aumentou do ano passado para esse ano, três afogamentos para oito. Piscinas, açudes, locais que são privados e que não existe uma forma de você lá fazer uma prevenção, isso nos preocupa”.

O destaque positivo foi o impressionante total de 1097 salvamentos realizados durante o período. Com 430 postos de salvamento em 155 praias, o efetivo deste ano é o maior da história da Operação Veraneio, contando com 2.000 guarda-vidas civis, 149 militares e 262 alunos soldados.

O comandante enfatizou a importância da prevenção e revelou que foram realizadas 4 milhões e 700 mil ações preventivas. Essas incluíram desde a sinalização das praias até interações diretas com o público, retirando pessoas de locais de risco e proporcionando uma redução significativa de 40% nas mortes em áreas guarnecidas em comparação ao ano anterior.

O número impressionante de mais de mil salvamentos levantou a questão sobre as razões por trás desse aumento. O Coronel Aldrin explicou que o fluxo de pessoas em Santa Catarina aumentou consideravelmente em comparação aos anos anteriores. O aumento no número de visitantes resultou em mais situações de risco, sendo alguns casos atribuídos à imprudência das pessoas.

O alto número de crianças perdidas nas praias também foi abordado, com o comandante recomendando o uso de pulseirinhas de identificação fornecidas nos postos de guarda-vidas. “Então essa identificação é muito importante, é uma pulseirinha que não sai na água e  que acaba resolvendo a situação de forma mais rápida, porque ali vai ter o nome, telefone, WhatsApp, pra gente entrar em contato rapidamente e fazer esse reencontro entre a criança e os pais.”

Ao encerrar a entrevista, o comandante reforçou a necessidade de conscientização e planejamento ao frequentar as praias.

Confira entrevista completa

 

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