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Farmácias agora retêm receitas de canetas emagrecedoras como Wegovy e Ozempic

Medida da Anvisa já está em vigor e visa combater o uso indiscriminado dos medicamentos usados para tratar obesidade e diabetes.

Por Ligado no Sul30/06/2025 10h00
Foto/Reprodução Internet

Desde o dia 23 de junho, farmácias e drogarias de todo o país estão obrigadas a reter as receitas dos medicamentos agonistas GLP-1, conhecidos como “canetas emagrecedoras”, como Ozempic, Mounjaro e Wegovy.

A nova regra foi definida pela Anvisa em abril e entrou em vigor 60 dias depois. A partir de agora, a receita precisa ser emitida em duas vias e fica retida na farmácia no momento da compra — assim como já acontece com antibióticos.

Esses medicamentos são usados no tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade. A medida busca controlar o uso indiscriminado e garantir o acesso de quem realmente precisa. A receita tem validade de 90 dias a partir da data de emissão.

As farmácias também são obrigadas a registrar a movimentação desses produtos no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).

Apesar da mudança, a Anvisa reforça que os médicos seguem autorizados a prescrever os medicamentos para outros usos que não estejam descritos na bula (uso off label), desde que com orientação adequada ao paciente.

Alerta contra uso indevido e versões manipuladas

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a Sociedade Brasileira de Diabetes e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade apoiam a medida. Segundo essas entidades, a venda irregular sem retenção de receita facilita a automedicação e representa um risco à saúde.

Outro alerta é sobre o uso de versões manipuladas desses medicamentos. Especialistas afirmam que elas não têm aprovação da Anvisa, não passam pelos testes exigidos e podem oferecer sérios riscos à saúde.

As entidades recomendam:

  • Que médicos não prescrevam versões alternativas ou manipuladas de semaglutida ou tirzepatida;
  • Que pacientes evitem tratamentos com esses produtos, especialmente os vendidos online ou em consultórios;
  • Que órgãos de fiscalização intensifiquem o controle sobre práticas irregulares.
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