O Ministério da Saúde anunciou que está em negociação para adquirir 25 mil doses da vacina contra a MPox, embora não haja planos para vacinação em massa da população. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a necessidade de compra do imunizante devido à emergência em saúde declarada pela Organização Mundial da Saúde.

Para coordenar as ações de resposta à MPox, o Ministério da Saúde estabeleceu um Centro de Operações de Emergência em Saúde. Nísia Trindade esclareceu que, desde 2022, o Brasil tem registrado casos da doença, todos relacionados à variante CEPA2 do vírus. A ministra informou que atualmente se conhece dois tipos de vírus da MPox, e uma nova variante, que ainda não foi registrada no país.

“Ainda não há casos da variante 1B da MPox, no Brasil, que foi responsável por surtos com maior transmissão e gravidade. Estamos concentrados na análise técnica e na organização necessária para lidar com essa emergência”, afirmou Trindade.

A ministra também reforçou que a vacina contra a MPox, será indicada apenas para casos especiais e grupos vulneráveis. “A vacinação em massa não é uma estratégia viável para a MPox, no Brasil. Utilizamos uma licença especial para vacinar casos excepcionais e pessoas com contato próximo com infectados”, explicou.

No Brasil, a doença tem se concentrado principalmente em homens, com 98% dos casos associados a pessoas vivendo com HIV. A situação do país foi classificada como nível 1 de emergência, indicando que, embora haja casos de MPox,, não há detecção da nova cepa de maior preocupação.

As principais formas de transmissão da MPox, são através do contato direto com pessoas infectadas ou com materiais contaminados. Os sintomas principais são dor de cabeça, ínguas, febre, lesões na pele e dores no corpo.