Além das crianças, os grupos prioritários também são contemplados com a medida

O Ministério da Saúde inicia o ano de 2024 com alterações no esquema vacinal em todo o território nacional. A partir deste ano, as vacinas contra a COVID-19, adquiridas pelo Programa Nacional de Imunizações, serão integradas ao Calendário Nacional de Vacinação de Crianças.

De acordo com informações da Divisão de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), até o momento, o estado alcançou a marca de 77% da população completamente imunizada com as duas doses da vacina contra a COVID-19. Somando as quatro doses do imunizante, mais de 7 milhões e 500 mil catarinenses já foram vacinados.

A vacinação contra a COVID-19 tem sido a principal medida de combate à doença, reduzindo consideravelmente os casos graves e óbitos. Arieli Fialho, a gerente de imunização da DIVE/SC, ressalta a importância dessa estratégia.

“A vacinação contra a COVID-19 foi a principal medida de enfrentamento da doença, consideravelmente reduzindo os casos graves e óbitos. Já era indicada para todas as pessoas a partir de 6 meses de idade. A partir deste ano de 2024, ela passa a fazer parte do Calendário Nacional de Vacinação da Criança, estando disponível para crianças de 6 meses a 4 anos de idade. Além disso, torna-se uma dose de reforço para os grupos prioritários”, afirma

O esquema para crianças inclui três doses da vacina Pfizer Baby, com intervalo de 4 semanas entre a segunda e a primeira dose, e de 8 semanas entre a terceira e a segunda dose. A vacina Coronavac estará disponível para crianças de 3 e 4 anos de idade. Adicionalmente, as vacinas Pfizer pediátrica e bivalente serão destinadas a diferentes grupos e faixas etárias.

Para as pessoas acima de 12 anos, pertencentes a algum grupo prioritário, a vacina oferecida será a Pfizer bivalente, indicada em uma dose independente do esquema vacinal prévio. Já para crianças de 5 a 11 anos, pertencentes aos grupos prioritários, a vacina ofertada será a Pfizer pediátrica.

Aqueles que não fazem parte dos grupos prioritários e ainda não iniciaram ou concluíram um esquema primário podem procurar as salas de vacina para receber a dose necessária.

Desde o primeiro caso de COVID-19 identificado no início de 2020 e ao longo de mais de três anos de pandemia, o Brasil registrou mais de 38 milhões de casos e 708 mil óbitos pela doença, segundo informações do Ministério da Saúde. Em Santa Catarina, nesse mesmo período, foram registrados mais de 2 milhões de casos, resultando em quase 23 mil mortes.

*Com informações Acaert