Na manhã desta segunda-feira, 18, o Jornal da Guarujá conversou com Arlindo Rocha, advogado e figura proeminente no cenário político catarinense. Após um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Rocha confirmou sua pré-candidatura à prefeitura de Criciúma pelo PT.

Ao ser questionado sobre sua motivação para ingressar novamente na política, Rocha declarou: “Estava finalizando meu mandato e achava que minha missão na política estava cumprida. No entanto, as revelações da Lava Jato, que evidenciaram o envolvimento de figuras proeminentes como o juiz Sérgio Moro em uma perseguição ao presidente Lula, me motivaram a retornar à política.”

Rocha, que anteriormente ocupou o cargo de prefeito de Maracajá pelo PSDB, explicou sua mudança partidária, afirmando: “Recebi convites de diversas lideranças, especialmente ligadas ao meio sindical, e decidi me colocar à disposição como pré-candidato do PT.”

Sobre a questão da corrupção, Rocha destacou: “A corrupção existe em todos os governos, independente de ideologia partidária. O combate à corrupção deve ser constante. O governo do PT nunca tentou interferir em investigações, e a perseguição ao presidente Lula foi evidente.”

Em relação ao encontro com Lula, Rocha enfatizou a importância das palavras do ex-presidente: “Lula me encorajou a seguir na política com coragem e dedicação ao serviço público. Ele destacou a importância de fazer o bem e reconstruir o país.”

Quando questionado sobre os desafios da eleição em uma cidade que tem se mostrado mais conservadora, Rocha reiterou sua confiança em seu projeto e sua determinação em reconstruir o partido dos trabalhadores em Criciúma.

“Minha missão não está ligada à formação de partido político ou ideológico. Meu objetivo é propor uma gestão com eficiência e profissionalismo, focada no bem-estar da população de Criciúma”, afirmou Rocha.

O pré-candidato pelo PT encerrou a entrevista falando sobre a importância de uma política voltada para o bem comum e criticou a polarização ideológica, defendendo uma abordagem que envolva a comunidade e promova o diálogo.

Confira entrevista completa