Banhistas precisam ficar atentos quanto aos cuidados após a queimadura

Nas últimas semana as temperaturas favoreceram para o banho de mar no Sul e Extremo Sul de Santa Catarina. Mas, se o mar com água quente favorece a entrada dos banhistas, propicia também o aumento de águas-vivas. Somente na área do 4º Batalhão de Bombeiros Militar (4º BBM), desde o início da temporada até o dia 10 de janeiro, foram registrados 3,5 mil casos de queimaduras.

No mesmo período do ano passado, a área do Balneário Rincão, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Morro dos Conventos e Passo de Torres, registraram apenas 313 casos de queimaduras por águas-vivas. “Nós sempre reforçamos a importância do banhista que foi atingido por uma água-viva, que reporte ao guarda-vidas, para que seja feita a limpeza do local afetado da maneira mais adequada”, explica o subcomandante do 4º Batalhão de Bombeiros Militar, major BM Renan Silvério da Rosa Fernandes.

Em caso de queimadura por água-viva, o subcomandante explica ainda que o banhista precisa deixar o mar o mais rápido possível. “O ideal é procure um local seguro, lave o local queimado com a água do mar ou vinagre – disponível nos postos de guarda-vidas, e o mais importante, não use água doce ou receitas caseiras como pasta de dente”, acrescenta. “Além disso, é preciso acompanhar a evolução do caso, se outros sinais e sintomas surgirem, é necessário procurar atendimento médico”, finaliza Fernandes.

Vale ressaltar que a presença de águas-vivas no mar é sempre indicada nos postos de guarda-vidas através da bandeira lilás. Ela é colocada diariamente, após o atendimento de vários casos de lesão causada por águas-vivas.