Inscrições podem ser realizadas até o dia 1º de setembro

Municípios de Santa Catarina têm a oportunidade de participar da segunda edição da semana de mobilização para o recolhimento de pneus, a qual visa combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue. A iniciativa é promovida pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com o Instituto do Meio Ambiente e a Reciclanip, entidade responsável pela gestão do sistema de logística reversa de pneus inservíveis no país.

Os municípios interessados em participar podem se inscrever através de um formulário disponível no site da Diretoria de Vigilância Epidemiológica até o dia 1º de setembro. A primeira edição da campanha, realizada no início deste ano, conseguiu coletar mais de 17 mil pneus sem uso.

O coordenador estadual do programa “Penso Logo Existo” e técnico do Instituto do Meio Ambiente, Cícero Luiz Brasil, destaca a importância da ação, que visa conscientizar sobre a destinação correta dos pneus usados e, assim, evitar problemas ambientais e de saúde pública, como o aumento dos casos de dengue.

O diretor da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DIV), João Augusto Fuck, explica que os pneus podem ser descartados em ecopontos, e muitos municípios já possuem esses locais para o correto encaminhamento dos pneus descartados. No entanto, a campanha visa ajudar os municípios que ainda não possuem ecopontos, para que também consigam dar a destinação adequada a esses pneus.

A situação da dengue no estado é considerada crítica, com mais de 90 mil casos confirmados e 86 mortes pela doença. Os pneus sem uso são potenciais criadores para o mosquito Aedes aegypti, pois podem acumular água parada. A campanha se torna ainda mais relevante como uma ação de prevenção para eliminar possíveis criadouros do mosquito e reduzir o risco de epidemias da doença em Santa Catarina.

Além dos pneus sem uso, outros objetos como latas, garrafas, pratos de vasos de plantas, piscinas, caixas de água descobertas, calhas e vasos sanitários também podem ser criadores do Aedes aegypti por acumularem água parada, e, portanto, é essencial que a população se mantenha vigilante e adote medidas para evitar a proliferação do mosquito.

*Com informações ACAERT