Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download
Indicamos essas 4 opções:

Google Chrome Opera Mozilla Firefox Microsoft Edge
Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.

Márcia Roberg Cargnin assume prefeitura de Capivari de Baixo após renúncia de prefeito

Por Ligado no Sul18/07/2023 09h38
Foto/Divulgação Câmara de Vereadores

Márcia Roberg Cargnin (PP) tomou posse nessa segunda-feira, 17, como prefeita de Capivari de Baixo. A mudança ocorreu aproximadamente duas horas após o pedido de renúncia do ex-prefeito Dr. Vicente Corrêa Costa (PL), protocolado na Câmara de Vereadores pelo advogado Eduardo Faustina da Rosa. No comunicado entregue à presidente da Câmara de Vereadores, Bia Alves, e aos demais parlamentares, Vicente explicou que tomou essa decisão por se sentir uma figura fantasmagórica assombrando os legisladores e o Paço Municipal, e diante do atual cenário, resolveu deixar o cargo.

Após receber o documento por volta das 17 horas, a presidente da casa, Bia Alves, leu a carta de renúncia durante a sessão ordinária desta segunda-feira e declarou o cargo de prefeito vago. O decreto com o termo de renúncia será publicado no Diário Oficial do município. Márcia assume a prefeitura com diversos desafios, incluindo a implementação de projetos nas áreas de saúde, educação, assistência social e infraestrutura.

Vicente está detido no presídio Santa Augusta, em Criciúma, desde o dia 2 de fevereiro, em decorrência da Operação Mensageiro. Essa operação investiga um esquema criminoso no setor de coleta e destinação de lixo em várias prefeituras de Santa Catarina, tendo prendido 16 prefeitos, vice-prefeitos e funcionários públicos. Em abril, o ex-prefeito tornou-se réu no processo de investigação. Além do ex-gestor de Capivari de Baixo, políticos e servidores de Tubarão, Imaruí e Pescaria Brava também foram presos.

No último dia 22, o advogado de Vicente, Eduardo Faustina da Rosa, protocolou um pedido de revogação da prisão do ex-prefeito no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC). No documento, Vicente assegurava que renunciaria ao cargo em até 48 horas após a sua soltura. Com a possibilidade de ser liberado, ele poderia ficar sujeito a algumas medidas cautelares, sob pena de nova detenção, como a proibição de contato com réus/investigados, representantes de empresas que tenham contato com o poder público, testemunhas do caso, monitoramento eletrônico e acesso às dependências da administração pública municipal. Segundo o advogado, o ex-prefeito é réu primário e os crimes atribuídos a ele não envolvem ameaça grave ou violência.

Caso seja liberado, o advogado afirma que Vicente não terá como prejudicar a produção de provas testemunhais ou cometer novos delitos. Ele também afirmou que o ex-gestor não pretende ter qualquer contato com o grupo empresarial ou os agentes públicos investigados. Vicente é médico pediatra e almeja retornar em breve a exercer sua profissão na área da saúde.

0
0

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhe essa notícia

VER MAIS NOTÍCIAS