No balanço da DIVE, 143 cidades estão infestadas pelo mosquito Aedes aegypti

Segundo a mais recente atualização do boletim epidemiológico da Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), pelo menos 143 cidades estão infestadas pelo mosquito Aedes aegypti no estado. Até o dia 4 de fevereiro, 7.787 focos do mosquito foram registrados em 171 municípios catarinenses. Além da dengue, o mosquito pode transmitir zika e chikungunya.

De acordo com a bióloga da Dive Tharine Dal-Cim, a melhor maneira de evitar uma possível transmissão da dengue, zika e chikungunya é a eliminação dos possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. ” É importante que as pessoas mantenham a vigilância em suas residências ou local de trabalho a procura de possíveis depósitos que mosquito possa acessar para depositar seus ovos. Isto vais desde uma tampinha de garrafa, uma garrafa pet que ficou acumulando agua, um lixo que ficou esquecido no quintal, um pote de comida de cachorro ou do gato que está acumulando água da chuva, uma calha que está obstruída ou uma caixa d’ água que não está bem adequada, então qualquer depósito que acumule água pode se tornar um criadouro do mosquito, aumentando a proliferação aqui no estado”.

De janeiro ao dia 4 fevereiro, foram notificados 2.099 casos suspeitos, destes 142 estão confirmados e 727 permanecem como suspeitos. Entre janeiro e dezembro de 2022, 90 mortes foram confirmadas.

Sintomas da Dengue

O principal sintoma da dengue é a febre alta que surge repentinamente e dura cerca de 2 a 7 dias. Além da febre, podem ser notados outros sintomas como sensação de mal estar geral, náuseas, vômitos, dor de cabeça, cansaço excessivo e manchas vermelhas na pele, por exemplo.