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Israel enfrenta guerra intensa contra o Hamas; Major da reserva fala sobre resgate de reféns e sofrimento do povo

Direto de Israel, Major Rafael Rozenszajn detalha drama dos reféns e os desafios do conflito

Por Ligado no Sul18/09/2025 10h30
Foto/Captura vídeo

O Jornal da Guarujá conversou na manhã desta quinta-feira (18) com o Major da Reserva Rafael Rozenszajn, porta-voz em português das Forças de Defesa de Israel, diretamente do país. A entrevista, viabilizada pela Embaixada de Israel no Brasil, trouxe informações sobre o atual conflito no Oriente Médio, incluindo o drama dos reféns mantidos pelo Hamas, o impacto da guerra sobre civis e o papel de países como o Irã no financiamento de grupos terroristas.

Em Israel, a guerra deixa marcas profundas na população. Famílias vivem com medo constante de novos ataques e carregam a dor daqueles que foram sequestrados. Ao detalhar a situação, o Major explicou a prioridade das Forças de Defesa: resgatar os reféns e proteger civis.

“Nós continuamos atuando pra garantir que os objetivos da guerra sejam alcançados. Devolver nossos reféns que foram sequestrados pelo mundo terrorista Hamas. Ainda há 48 reféns em condições desumanas na Faixa de Gaza, em túneis subterrâneos, quase sem oxigênio, com muito pouco alimento, muito pouca bebida. Estamos atuando para trazer os que estão vivos, suas famílias, e aqueles que foram assassinados pelo Hamas para serem enterrados com respeito.”

Para ele, a ação não é apenas militar, mas também humanitária, visando limitar o sofrimento de civis palestinos usados como escudos humanos pelo Hamas.

“Nesse momento, estamos atuando na cidade de Gaza, que é o principal reduto do Hamas, e estamos evacuando a população civil. Esta guerra não é contra a população civil, não é contra os palestinos, é contra o terrorista que quer causar mal imenso, não apenas a Israel, mas à própria população palestina, que o Hamas utiliza como escudos humanos.”

Rumores de acordos de libertação de reféns

Nos últimos dias, surgiram notícias sobre supostos acordos internacionais para a libertação de reféns. Rozenszajn foi claro sobre a realidade.

“Em nenhum momento o Hamas aceitou liberar os reféns. O grupo vem negando qualquer acordo. Nenhum país soberano aceitaria conviver com um grupo terrorista que já demonstrou querer exterminar sua população. Nós não vamos mais aceitar essa situação e continuaremos trabalhando para trazer todos os reféns e garantir que o Hamas não continue governando a Faixa de Gaza.”

O porta-voz ainda falou sobre a persistência do Hamas em manter reféns e usar a população como estratégia de guerra, aumentando ainda mais o sofrimento humano.

Operação em Gaza e proteção de civis

A cidade de Gaza concentra a maior parte da população civil e também o núcleo militar do Hamas. Rozenszajn explicou que a operação é complexa e envolve evacuação de civis e controle operacional.

“Estamos em termos de controle operacional. Para alcançar os objetivos da guerra, precisamos controlar operacionalmente as áreas sob comando do Hamas, principalmente a cidade de Gaza. Ali, a maior concentração de civis é utilizada como escudo pelos terroristas. Eles transformam escolas e hospitais em centros de comando e escondem armamentos em casas civis.”

Ele também relatou a dificuldade de retirar civis da linha de fogo.

“Já fizemos milhares de ligações para os civis, explicando a necessidade de deixarem a cidade. Mas o Hamas faz tudo para impedir a evacuação, porque os civis são parte da estratégia de guerra deles.”

A narrativa mostra que, enquanto Israel procura proteger vidas, o Hamas usa os civis como barreira para suas ações militares.

O peso da ameaça internacional e o sofrimento do povo israelense

O apoio de países como Irã e Síria ao Hamas amplia o risco da guerra e alimenta o terror na região. Rozenszajn foi direto sobre a responsabilidade internacional.

“Sabemos que o Irã é o patrono do terrorismo mundial. Todas as organizações terroristas da região recebem apoio do Irã, não só o Hamas, mas também grupos no Iêmen, Síria e Iraque.”

Ele lembrou ainda o impacto do ataque de 7 de outubro sobre a população israelense.

“O ataque do Hamas em 7 de outubro foi o maior ataque terrorista contra o povo judeu desde o Holocausto. Aqui, a cada mil pessoas, uma foi sequestrada, ferida ou assassinada. O Hamas deixou claro que planejava ações ainda maiores.”

A fala reforça a sensação de vulnerabilidade, mas também o compromisso histórico de Israel em garantir a sobrevivência de seu povo.

Mensagem ao povo brasileiro

Rafael Rozenszajn nasceu e viveu no Brasil metade de sua vida. Aos 21 anos, mudou-se para Israel, onde se tornou militar e construiu sua carreira dentro das Forças de Defesa do país. Hoje, além de servir como Major da reserva, atua como porta-voz em português, com o objetivo de aproximar a população brasileira da realidade do conflito e combater a desinformação sobre a guerra em Israel.

Em sua mensagem aos brasileiros, o Major pediu atenção para os fatos e alertou sobre a propagação de narrativas equivocadas.

“Esta guerra não é entre Israel e o povo palestino, é entre a civilização e a barbárie, entre valores judaicos, cristãos e ocidentais contra o extremismo islâmico. Quem deseja a paz contra quem deseja ódio e destruição. No Brasil, a desinformação é grande, e meu papel é trazer informações precisas em português, combatendo narrativas enganosas.”

Ele reforçou a importância de acompanhar informações oficiais, especialmente através de sua rede social, toda escrita em português.

“Apelo ao povo brasileiro: não sejam reféns da desinformação, busquem entender os fatos. Minhas redes sociais estão à disposição para acompanhar tudo em português.”

O Major mantém sua rede social (instagram.com/rafael_rozenszajn) inteiramente escrita em português, permitindo que o público brasileiro compreenda de forma direta o que acontece em Israel, tenha acesso às informações oficiais das Forças de Defesa do país e não seja levado por narrativas equivocadas.

Confira entrevista completa

 

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