O surfista potiguar Ítalo Ferreira, 29 anos, encontrou uma maneira única de celebrar o raro fenômeno astronômico do eclipse solar anular que ocorreu nesse sábado, dia 14. Este evento, que cria o que é conhecido como um “anel de fogo” no céu, foi o cenário perfeito para que Ferreira prestasse uma homenagem ao ouro olímpico que conquistou nos Jogos de Tóquio-2020.

Ítalo Ferreira se tornou o primeiro surfista campeão olímpico, e para comemorar essa conquista, ele posou para uma foto em uma praia localizada entre as cidades de Natal e Baía Formosa, no estado do Rio Grande do Norte.

O surfista compartilhou seus sentimentos em relação ao eclipse e sua conexão com as Olimpíadas: “Estar vivendo esse momento é surreal e muito simbólico, principalmente porque representa um dos arcos olímpicos e me lembra o quão especial foram as Olimpíadas para mim.” Essa homenagem ao ouro olímpico através do eclipse solar anular proporcionou um momento memorável para Ítalo Ferreira e para aqueles que acompanharam o fenômeno.

O eclipse anular ocorre quando a Lua está no ponto mais distante de sua órbita em relação à Terra, o que faz com que seu diâmetro aparente seja menor do que o do Sol, criando assim o famoso “anel de fogo”. Enquanto todo o território brasileiro pôde ou não observar o eclipse parcialmente, devido as condições climáticas, o “anel de fogo” foi visível apenas nas regiões Norte e Nordeste do país. As únicas capitais que estiveram no caminho da anularidade foram Natal, no Rio Grande do Norte, e João Pessoa, na Paraíba.

A última vez que esse evento pôde ser observado a partir do Brasil, foi em 3 de novembro de 1994. O fenômeno só vai voltar a ser visível no país no dia 6 de fevereiro de 2027.