A Mostra de Dança Infantil A Noite É uma Criança reunirá, no dia 2 de novembro, 25 grupos de nove cidades do Sul Catarinense, no Teatro Elias Angeloni, em Criciúma. Serão mais de 760 bailarinos apresentando 73 coreografias nos estilos balé clássico, jazz, estilo livre e dança urbana, uma amostra da diversidade que faz da Mostra um dos maiores encontros de dança infantil do Sul do país.

Entre as histórias que fazem parte da Mostra está a da professora Carlene da Silva Forgiarini, diretora da Companhia de Dança Bella Forma, de Forquilhinha, que construiu uma história ao lado da filha Luisa Forgiarini, hoje professora e coreógrafa.

Carlene recorda com emoção o caminho percorrido. “Acompanhar a trajetória de uma filha é sempre algo muito especial, ainda mais quando ela segue os nossos passos. A Luisa foi minha aluna desde pequena e hoje é professora e coreógrafa. Posso dizer que se tornou uma profissional ainda melhor do que a mãe”, comemora.

Uma parceria que fortalece a dança

Hoje, mãe e filha dividem os bastidores e o palco da companhia. Carlene atua como diretora, enquanto Luisa conduz as turmas como professora. “Sempre pensamos que mãe e filha podem ter divergências, mas na dança trabalhamos em sintonia. Eu sou mais emoção, ela é mais razão, e isso nos completa. Temos uma parceria muito especial para levar o melhor às nossas crianças”, conta Carlene.

Essa vivência, segundo ela, é reforçada pelo espírito da Mostra. “Já participamos de muitos festivais, mas A Noite É uma Criança tem algo diferente. Eles têm um olhar especial para cada criança, independentemente da condição. Isso marca a vida delas e das famílias de uma forma que não se mede.”

Um presente para Criciúma

Para Carlene, ver a Mostra chegar novamente à região é motivo de orgulho. “É uma alegria enorme ver Criciúma receber a Mostra. A região merecia esse presente. Só temos a agradecer pelo carinho e pela forma acolhedora como sempre fomos tratados”, comemora.

A criadora da Mostra, Lenise Pavan Gonzaga de Andrade, reforça que é justamente esse tipo de história que dá sentido ao evento. “O mais importante é que cada criança viva o palco com confiança e alegria. Esse é o verdadeiro legado da Mostra”, afirma.