1º Festival de Documentários do Museu ao Ar Livre atrai mais de 500 pessoas em Orleans

O Museu ao Ar Livre Princesa Isabel divulgou nesta terça-feira (19) o balanço do 1º Festival de Documentários. Ao todo, 516 pessoas prestigiaram as sessões realizadas em 7 de agosto, data que celebra o Dia do Documentário Brasileiro. As exibições ocorreram no Centro de Vivências do Museu, em Orleans.
O público, vindo de nove municípios da região e da Capital, assistiu às 20 produções audiovisuais selecionadas por uma curadoria especializada. “Esta foi nossa primeira experiência com um festival de documentários, e já superou todas as expectativas. Tivemos uma ampla divulgação do projeto e uma excelente participação do público”, comemora a diretora do Museu ao Ar Livre, Valdirene Böger Dorigon.
O produtor cultural Antonio Rozeng, da comissão organizadora, lembra que a adesão surpreendeu: “Receber um público de 57 pessoas já seria positivo para uma primeira edição. A formação de plateia é um trabalho contínuo. É necessário que o público crie o hábito de consumir produtos culturais e, ao mesmo tempo, é preciso oferecer atrações que alimentem esse hábito”, analisa.
Além de visitantes espontâneos, o evento contou com agendamentos de escolas e instituições, que juntas somaram 459 participantes. Entre elas: Escola José Antunes Mattos, Escola Samuel Sandrini, Escola Toneza Cascaes, Colégio Unibave, EJA, APAE, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, acadêmicos da 4ª fase de Pedagogia do Unibave e a Escola Prof. José Heleodoro Barreto Júnior, de Lauro Müller.
As exibições foram gratuitas, viabilizadas por um projeto aprovado no Edital do Circuito Catarinense de Cultura, com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e do Governo Federal.
O festival recebeu 54 inscrições, vindas de 18 cidades de Santa Catarina e também de outros quatro estados: Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Pernambuco. A curadoria foi formada pela cineasta criciumense Beatriz Kestering Tramontin, pelo produtor cultural gaúcho Wender Zanon e pelo museólogo e professor do Unibave Idemar Ghizzo.