Na manhã desta terça-feira (26), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), por meio do CyberGAECO, em apoio à 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ibirama, deflagrou a Operação Expurgo II. A operação é um desdobramento das investigações já realizadas em junho deste ano e teve como objetivo de combater a produção e o armazenamento de material relacionado ao abuso sexual de crianças e adolescentes.

 Nessa fase da operação foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nos municípios de Criciúma e Ibirama, em decisão expedida pela Vara Regional de Garantias da Comarca de Rio do Sul.

A investigação desta fase teve início a partir de informações repassadas pela Polícia Federal, por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil (CCASI/CGCIBER/DCIBER/PF). Com o aprofundamento das apurações, identificou-se que o investigado, além de armazenar arquivos com cenas de exploração sexual infantil, também buscava contato com mães de menores de idade, a fim de induzi-las a aliciarem e produzirem esse tipo de material envolvendo seus próprios filhos.

As investigações seguem em andamento para confirmar o envolvimento dos alvos e identificar outros possíveis participantes da rede criminosa.

A Operação Expurgo II é um desdobramento da primeira operação deflagrada em junho deste ano, pelo CyberGAECO, quando foram presos em flagrante delito quatro dos investigados e cumpridos outros dez mandados de busca e apreensão, em diversas cidades de Santa Catarina.

O nome escolhido transmite uma mensagem clara de limpeza profunda e erradicação total, refletindo a intolerância das autoridades contra aqueles que armazenam e compartilham conteúdo de pornografia infantil. A operação deflagrada visa não apenas combater esses crimes silenciosos, mas também intensificar a atuação desta força-tarefa, especializada no combate a delitos cibernéticos, especialmente à pornografia infanto juvenil.

Na deflagração desta operação, o GAECO conta com o apoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina, com vistas a preservação da cadeia de custódia no tocante as evidências arrecadadas de interesse investigativo.

As investigações tramitam sob sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.