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Santa Catarina entra em alerta com avanço da dengue e da chikungunya, aponta Vigilância Epidemiológica

Estado já registra mais de 134 mil notificações de dengue e aumento expressivo dos casos de chikungunya, impulsionados pelo calor e pelas chuvas, segundo a DIVE

Por Ligado no Sul16/12/2025 13h00
Foto/Banco de imagens freepik.

Santa Catarina vive um cenário de alerta epidemiológico diante do avanço expressivo dos casos de dengue e chikungunya, impulsionado pela proliferação do mosquito Aedes aegypti. De acordo com dados recentes da Secretaria de Estado da Saúde, o estado já contabiliza mais de 64 mil focos do mosquito em 263 municípios.

Conforme o último boletim epidemiológico, divulgado até o dia 14 de dezembro, Santa Catarina ultrapassou a marca de 134 mil notificações de dengue, das quais mais de 26 mil são consideradas casos prováveis. Até o momento, foram confirmados 21 óbitos, enquanto outros três seguem em investigação.

Segundo o diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (DIVE), João Augusto Fuck, as condições climáticas recentes têm contribuído diretamente para esse avanço. “O mosquito se reproduz em locais com água parada, dentro das nossas cidades e dos imóveis. Quando temos mais chuvas associadas a temperaturas elevadas, cria-se um cenário muito favorável, praticamente ideal, para a reprodução do Aedes aegypti, o que pode se refletir no aumento do número de casos”, explica.

A situação se torna ainda mais preocupante com o crescimento dos registros de chikungunya. O estado já soma quase 2,8 mil notificações, com mais de 250 casos prováveis e 704 confirmações da doença. Para o diretor da DIVE, a população catarinense ainda apresenta alta suscetibilidade ao vírus. “A partir do momento em que há transmissão, podemos observar um número elevado de casos, como já ocorreu em alguns municípios neste ano”, alerta.

Fuck destaca que a chikungunya traz impactos que vão além da fase inicial da doença. “Além dos sintomas agudos dos primeiros dias, ela pode evoluir para uma fase crônica. Aproximadamente 50% dos pacientes podem apresentar sintomas por até um ano, principalmente dores articulares, que são uma das principais características da doença”, ressalta.

Diante desse cenário, o diretor reforça que a principal forma de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya começa dentro das residências. “Cada pessoa precisa fazer a sua parte. O mosquito já está presente no estado, então eliminar regularmente os locais com água parada é fundamental. Se cada um agir, é possível reduzir a presença do mosquito e, consequentemente, diminuir o risco de surtos e epidemias em Santa Catarina”, enfatiza.

Atualmente, 184 dos 295 municípios catarinenses já são considerados infestados pelo Aedes aegypti, o que reforça a necessidade de vigilância constante e do engajamento da população no combate ao mosquito.

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