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Presidente da Câmara de Orleans avalia audiência pública sobre rodízio de plantão das farmácias

Além do presidente da Câmara, o Jornal da Guarujá conversou com João Carlos Savi, gerente da Farmácia Preço Popular de Orleans, sobre a ampliação do rodízio de plantão e o atendimento à população.

Por Ligado no Sul20/06/2025 09h30
Foto/Arquivo Redação

O Jornal da Guarujá conversou com Joel Cavagnoli, presidente da Câmara de Vereadores de Orleans, sobre a audiência pública realizada na última quarta-feira (18) para debater a situação do rodízio de plantão das farmácias no município.

Segundo Joel, a audiência foi muito positiva e contou com grande participação da população. “Foi uma oportunidade importante para ouvir as partes envolvidas: representantes das farmácias do município, incluindo a Farmácia Preço Popular, e também a população”, afirmou.

O presidente explicou que o plantão das farmácias, especialmente à noite e nos finais de semana, é um serviço essencial para a comunidade, garantindo o acesso a medicamentos após atendimentos hospitalares. Contudo, ressaltou o impasse atual que pode levar ao fim dos plantões a partir do dia 30 de junho, caso a situação não seja resolvida.

“Nós coletamos assinaturas e elaboramos uma ata que será encaminhada pela Procuradoria Geral do município ao Estado para tentar revogar a liminar que ameaça a continuidade do rodízio”, explicou Joel.

Ele ainda destacou que a Câmara marcará uma nova reunião com todas as farmácias e vereadores para buscar um consenso e evitar que a questão seja decidida pela via judicial. “Queremos que a população não fique desassistida. A distância até as cidades vizinhas para buscar medicamentos pode ser inviável em situações emergenciais”, disse.

Sobre a participação das 19 farmácias do município, Joel confirmou que todas serão convidadas para a próxima reunião. Ele destacou que o impasse envolve também a viabilidade econômica das farmácias, o que tem dificultado a manutenção do rodízio.

“Nós precisamos encontrar um equilíbrio que atenda tanto à sustentabilidade financeira das farmácias quanto às necessidades da população”, afirmou. Ele lembrou que no ano passado, a suspensão dos plantões causou muitos transtornos à comunidade.

Quanto ao aspecto legal, Joel explicou que existe uma lei municipal que permite a regulamentação do horário do comércio, mas que a lei federal de liberdade econômica prevalece, permitindo que as farmácias definam seus próprios horários. “Esse é um dos pontos que dificultam o consenso”, comentou.

Por fim, o presidente reforçou o compromisso da Câmara em buscar uma solução pacífica e eficaz para o impasse, garantindo o atendimento da população e a viabilidade econômica dos serviços farmacêuticos no município.

Farmácia Preço Popular de Orleans defende ampliação do horário de atendimento e rodízio de plantão

As farmácias que participam do rodízio de plantão em Orleans alegam que o funcionamento da Farmácia Preço Popular, localizada em frente ao Hospital Santa Otília e aberta até as 22h, inviabiliza financeiramente o rodízio. Sobre o tema, o Jornal da Guarujá conversou também com João Carlos Savi, farmacêutico e gerente da unidade.

“Quero esclarecer que a ação movida pela empresa questiona apenas o horário restritivo, que limita o funcionamento das farmácias até as 19 horas. Não temos relação com o fim dos plantões. Nosso objetivo é ampliar o atendimento à população”, explicou João Carlos.

Ele ressaltou que Orleans cresceu e a demanda por medicamentos e serviços farmacêuticos aumentou consideravelmente. “Muitos clientes chegam às 19h, 20h e não conseguem atendimento ou não encontram o medicamento que precisam”, afirmou.

Na audiência pública realizada na última quarta-feira (18), a empresa sugeriu uma escala de plantão rotativa entre as 19 farmácias com CNPJ ativo no município. “Nossa proposta é que cada farmácia assuma um plantão semanal, diluindo custos e garantindo atendimento ampliado até, por exemplo, meia-noite, inclusive nos finais de semana”, detalhou o gerente.

Sobre as reclamações das farmácias participantes do rodízio, que alegam prejuízo financeiro devido ao funcionamento da Preço Popular até as 22h, João Carlos afirmou: “Não estamos focando no aspecto financeiro, mas sim na ampliação do acesso da população a medicamentos e serviços farmacêuticos. A prioridade é garantir atendimento à comunidade.”

Ele ainda destacou a importância de que as farmácias contem com farmacêuticos presentes durante os plantões, conforme determina a legislação, e defendeu maior fiscalização sobre preços e qualidade do atendimento. “Queremos assegurar que os usuários tenham atendimento qualificado e preços justos,” completou.

Confira entrevista completa

 

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