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Calor intenso e biquíni molhado: verão eleva risco de infecções ginecológicas e urinárias

Ginecologista explica que condições típicas do verão favorecem infecções como candidíase, vaginose e infecção urinária

Por Ligado no Sul22/12/2025 10h30
Foto/Freepik

Com a chegada dos dias mais quentes, aumentam também os casos de infecção urinária, candidíase e vaginose bacteriana. De acordo com a ginecologista Gabriela Crema, da Clínica Belvivere, o verão cria um conjunto de condições que favorecem o desequilíbrio da flora vaginal e a proliferação de microrganismos.

As altas temperaturas, segundo ela, intensificam a transpiração e favorecem a desidratação, o que reduz a frequência urinária e aumenta o risco de infecção urinária. “A urina ajuda a limpar naturalmente a uretra. Quando urinamos menos, essa proteção diminui”, explica Crema.

Outro ponto crítico é o uso prolongado de roupas de banho molhadas e peças muito justas, que criam um ambiente quente e úmido na região genital. Esse cenário acaba sendo o ideal para o crescimento de fungos como o da candidíase, e para alterações da microbiota vaginal, que favorecem a vaginose.

Hábitos simples fazem diferença

Entre os cuidados indicados para prevenir situações como essas, a ginecologista destaca a hidratação adequada como principal medida preventiva. “Urinar com regularidade diminui as chances de infecção urinária”, reforça.

Além disso, outras situações podem ajudar no controle: trocar o biquíni molhado sempre que possível, evitar roupas íntimas sintéticas, priorizar peças de algodão e não permanecer longos períodos com roupas apertadas ajudam a manter a região mais arejada.

Na higiene íntima, a recomendação da médica é manter uma rotina simples, limitada à parte externa da vulva, com água e sabonete íntimo de pH ácido. “Lavagens internas, desodorantes íntimos, sprays perfumados e produtos com álcool devem ser evitados. Eles alteram o pH e favorecem infecções”, avalia a ginecologista.

Sinais e sintomas servem de alerta para a hora de procurar o médico

A ginecologista Gabriela Crema explica que alguns sintomas acendem o alerta para que o paciente busque auxílio médico o quanto antes. “Sintomas como secreção com odor forte, mudança na coloração do corrimento, coceira intensa, sangramentos fora do esperado, dor durante a relação sexual e ardência ao urinar exigem avaliação imediata.”

A médica reforça ainda que, embora a candidíase, a vaginose e as infecções urinárias tenham características diferentes, algumas mulheres podem apresentar quadros sobrepostos, o que torna o diagnóstico profissional essencial.

“Além dos cuidados locais, a hidratação adequada contribui para reduzir infecções urinárias. Uma alimentação equilibrada auxilia a manter a microbiota vaginal saudável. Probióticos naturais, como iogurte e kefir, podem colaborar nesse equilíbrio, embora não substituam as medidas de prevenção”, conclui.

Foto/Traquejo Comunicação

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