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Acivale emite nota oficial sobre projeto de desafetação de áreas institucionais em Braço do Norte

Associação manifesta preocupação com os impactos do projeto que quer destinar áreas públicas institucionais para construção de casas populares

Por Ligado no Sul30/05/2025 08h30
Foto/Acivale

A Associação Empresarial do Vale de Braço do Norte (Acivale) emitiu uma nota oficial nesta quinta-feira (29) com seu posicionamento sobre o Projeto de Lei nº 0022/2025, de autoria do Poder Executivo, que autoriza a alteração da destinação de áreas públicas institucionais para a construção de moradias populares no município.

O projeto foi encaminhado para a Câmara Municipal de Vereadores.

Em nota, a entidade que representa mais de 500 empresas de Braço do Norte, São Ludgero e Grão-Pará afirma que é favorável e apoia a construção de habitações populares no município, porém, manifesta preocupação com as consequências da medida e se coloca à disposição para dialogar e contribuir com o crescimento local.

Confira a nota na íntegra:

NOTA OFICIAL

Assunto: Manifestação sobre o Projeto de Lei nº 0022/2025 – Desafetação de Áreas Institucionais

A ACIVALE – Associação Empresarial do Vale de Braço do Norte, por meio desta nota, vem a público manifestar sua preocupação com o Projeto de Lei nº 0022/2025, que autoriza a alteração da destinação de áreas públicas institucionais para a construção de moradias populares no município.

Reiteramos que somos totalmente favoráveis à construção de casas populares, que representam uma importante política social. No entanto, a conversão de áreas destinadas legalmente à implantação de serviços públicos essenciais – como escolas, creches, postos de saúde e praças – compromete o planejamento urbano, fere legislações federais e estaduais, e traz insegurança jurídica ao setor imobiliário.

Essa medida pode desestimular investimentos no município, provocar a migração de empreendimentos para outras cidades e impactar negativamente na arrecadação municipal, uma vez que o mercado imobiliário é uma das principais fontes de tributos como ITBI, IPTU, ISS, entre outros.

Além disso, a possível judicialização do tema tende a aprofundar esse cenário de instabilidade, prejudicando toda a comunidade.

Reafirmamos que o debate não é sobre a importância da habitação popular – que sempre terá nosso apoio –, mas sobre a forma legal e planejada de promovê-la, respeitando a função pública das áreas institucionais e garantindo o desenvolvimento ordenado e sustentável de Braço do Norte.

Estamos à disposição para dialogar e contribuir com soluções técnicas e responsáveis para o crescimento da nossa cidade.

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