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BLOG

Jaison Bez Fontana
Treze de Maio em Destaque

Jailson
Jaison Bez Fontana: Formado em jornalismo em 2002 pela Unisul, foi assessor de imprensa da prefeitura de Treze de Maio entre 2005 à 2020. Atualmente é assessor de imprensa da Câmara Municipal e vice-presidente da Academia de Letras do Brasil Santa Catarina (ALBSC), seccional Treze de Maio. Fora do meio acadêmico, se aventura como marceneiro restaurando móveis antigos e chef de cozinha em um centro de eventos da cidade e em celebrações particulares.

Pílulas da conformidade. Por Jailson Bez Fontana

Por Jailson22/02/2024 15h14

No pulsante coração da cidade, onde as luzes cintilam como estrelas urbanas, reside um segredo sombrio que se esconde por trás dos sorrisos polidos e das conversas superficiais. É um mundo onde as máscaras são obrigatórias e as personalidades verdadeiras são sufocadas sob o peso opressivo da conformidade.

Neste lugar, viver fora dos limites estreitos da “normalidade” é como dançar à beira de um precipício, constantemente ameaçado pela queda para a escuridão dos julgamentos e rejeições. Aqueles que ousam expressar sua singularidade são prontamente rotulados como desajustados, desviados, anormais.

E então, entra em cena o remédio amargo da sociedade: as pílulas da conformidade. São prescritas com generosidade pelos guardiões da ordem, os médicos de jaleco branco que se tornaram arautos do status quo. Essas pequenas cápsulas coloridas prometem domar as mentes rebeldes, silenciar as vozes discordantes e transformar os desviantes em cópias pálidas da norma aceita.

Para aqueles que se recusam a dobrar-se à pressão esmagadora da normalidade, a alternativa é clara: adapte-se ou seja silenciado. Assim, as farmácias da cidade se tornam os cemitérios silenciosos da autenticidade, onde as almas rebeldes são enterradas sob uma avalanche de comprimidos.

Mas, mesmo nas sombras mais profundas, a luz da resistência ainda brilha. Há aqueles que se recusam a engolir a pílula da submissão, que se erguem em defesa da liberdade de serem quem são. São os renegados, os outsiders, os guerreiros da autenticidade, cujas vozes ecoam como trovões através das ruas silenciosas.

Eles se reúnem secretamente, compartilhando histórias de coragem e esperança, planejando sua próxima incursão contra a tirania da normalidade forçada. Seus corações podem estar cansados, mas suas almas estão incandescentes com a chama da revolução.

Um dia, talvez, a cidade desperte do sono hipnótico da conformidade. Um dia, talvez, as máscaras caiam e as personalidades verdadeiras brilhem como estrelas no céu noturno. Até então, os renegados continuarão a lutar, resistindo à maré de homogeneidade com a única arma que possuem: a coragem de serem eles mesmos.

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A doce melancolia das décadas passadas: Nostalgia nas músicas dos anos 80 e 90. Por Jaison Bez Fontana

Por Jailson07/02/2024 13h30

No vasto universo musical, há algo mágico e atemporal nas canções que permearam as décadas de 80 e 90. Uma melodia específica, um riff de guitarra distinto ou mesmo uma letra envolvente pode desencadear uma viagem no tempo, transportando as pessoas de volta aos momentos dourados de sua juventude. A nostalgia que as músicas dessas décadas evocam é poderosa e única, criando uma conexão emocional que transcende o simples ato de ouvir.

As músicas dos anos 80 e 90 desempenharam um papel significativo na formação de identidades e memórias para muitos de nós que passamos dos 40 anos. Quando as notas de uma canção daquela época preencheram o ar, é como se uma porta do passado se abrisse, revelando um tesouro de lembranças. Talvez seja o som de uma balada romântica que embalou um primeiro amor ou a batida eletrizante de uma música dançante que ecoou nas noites animadas das pistas de dança. Cada acorde é uma cápsula do tempo, transportando os ouvintes de volta a uma era repleta de inocência, descobertas e alegrias.

No entanto, é importante notar que a nostalgia não é um menosprezo ao presente. Hoje, vivemos em uma era musical rica e específica, com artistas inovadores e novos estilos emergindo constantemente. Mesmo assim, as músicas que fizeram parte de nossa juventude muitas vezes são vistas através da lente da saudade.
As músicas atuais possuem sua própria beleza e significado, mas as músicas dos anos 80 e 90 têm o poder de evocar uma sensação única de familiaridade e conforto. Eles são como velhos amigos que permanecem fiéis ao longo do tempo, oferecendo consolo e lembrando-nos de quem éramos e do quanto crescemos desde então.

Em última análise, a nostalgia das músicas dos anos 80 e 90 é uma celebração dos momentos que moldaram nossas vidas. É um lembrete de que, embora o tempo avance inexoravelmente, a magia da juventude e a emoção da descoberta podem ser revividas a cada acorde e batida. Portanto, ao som dessas melodias atemporais, permita-se embarcar em uma jornada nostálgica, onde as memórias dançam em harmonia com as notas, tecendo uma tapeçaria sonora que transcende gerações.

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Santa Cruz e São Roque. Por Jaison Bez Fontana

Por Jailson18/05/2023 15h44

Foi no ano de 1887 que chegaram os primeiros imigrantes em Azambuja, onde fundaram a primeira colonização do sul de Santa Catarina. Para o Rio Cintra (hoje Santa Cruz) vieram as famílias: Molon, Grassi, Barlanda, Brolese, Espirele, Nandi e Bardini.

Alguns anos depois vieram outro grupo de famílias que passaram e se instalaram há dois km em direção ao centro de Treze de Maio, no Rio Coruja. As famílias foram De Pieri, Modolon, Micheletto, Cancelier e Guarezi, onde poucos anos depois formaram a comunidade de São Roque.

Em 1887, outro grupo chega ao Rio Cintra para ocupar mais lotes, são elas: De Biazi, Zanela, Cacciatori, Sartori, Ghizzo, Brunel, Simoni, Tanchella, Mussoi, De faveri, Raldi, Minato, Fornaza, Magagnin e Margeroth, este último seguiu para Araranguá.

As primeiras medições do local começaram por légua quadrada. Colocavam os instrumentos no sentido Norte-Sul começando por Azambuja. Depois era traçado uma linha no meio dos dois sentidos, formando quatro quadrantes e daí partiam para a medição dos lotes.

Os lotes eram de 275 m de largura por 1.100m de comprimento. Terminada a primeira légua quadrada, traçavam outra encostada à primeira, e assim sucessivamente, formando travessões de longa distância no sentido Norte-Sul, Leste-Oeste. Foi um destes travessões que deu o nome à comunidade de Santa Cruz. Um travessão vinha de São Pedro, Urussanga Baixa, rumo Boa Vista, Sertão dos Mendes. Outro vinha de Jaguaruna, Treze de Maio, rumo Azambuja, Linha Pacheco. Estes travessões se cruzavam justamente onde é Santa Cruz. Na época as estradas eram picadas abertas para a medição das terras.

No cruzamento formavam uma cruz. Mais tarde foi construída uma cruz e fincada no local do cruzamento, passando a se chamar Santa Cruz, devido que os moradores eram todos católicos fervorosos.

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Gruta Nossa Senhora da Saúde e Igreja Nosso Senhor dos Passos – Linha Fragnani. Por Jaison Bez Fontana

Por Jailson10/05/2023 14h00

A Linha Fragnani anteriormente se chamava Jesuíno Corrêa, mas não se sabe em que data passou a se chamar Linha Fragnani. De acordo com os moradores mais antigos, Mansueto Fragnani era o proprietário de uma grande quantidade de terras no local, e tinha uma tradição. Quando os filhos casavam, ele cedia um pedaço de terra para começar sua nova vida, já as mulheres ganhavam o enxoval para sua nova casa. Ora, se somente os homens ficavam, e são eles que propagaram o sobrenome da família, começou a se ter então, uma grande quantidade de “Fragnanis” reunidos num só lugar. A partir daí, passou a ser chamar popularmente de Linha Fragnani, ou linha onde moram os Fragnanis.

E é na Linha Fragnani que temos dois dos maiores pontos turísticos do município: A Gruta Nossa Senhora da Saúde e Igreja Nosso Senhor dos Passos.

A gruta Nossa Senhora da Saúde foi fundada em 25 de novembro de 1990, homenageando o próprio Mansueto Fragnani pela fé e coragem. Já a igreja de Nosso Senhor dos Passos foi inaugurada em 11 de novembro de 1998 e é um deslumbrante mirante natural.

Todos os anos acontece no local a Romaria das Flores (sem data definida) e a encenação na Páscoa, onde os fieis saem da Igreja Matriz São José e caminham 3 km até o local, simbolizando o sofrimento de Cristo.

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