A Rádio Guarujá recebeu nesta quarta-feira, 14, a visita do presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Elson Otto. Em seu primeiro mandato à frente da entidade, Otto esteve em Orleans para visitar a Associação Empresarial local (ACIO) e destacar o papel transformador do associativismo.

“É uma satisfação muito grande estar aqui nesta rádio, que tem uma inovação fantástica, uma tecnologia inovadora. Vim visitar a Associação Empresarial de Orleans, fortalecer o associativismo, ver as demandas que a associação tem e levar aquela mensagem otimista de que o associativismo transforma”, disse Otto.

Segundo ele, a união entre os empreendedores é essencial para o desenvolvimento coletivo. “A Associação está aí para servir o associado, para servir o empreendedorismo, para servir a comunidade. É através do associativismo que conseguimos transformar uma cidade, um estado, um país.”

Durante a conversa, Otto comentou o atual cenário econômico do estado. “Santa Catarina vive um bom momento. Tivemos um crescimento. Hoje temos uma gestão do nosso governador Jorginho Mello muito positiva. Ele tem dialogado com o setor produtivo, com todas as federações. Programas como o Estrada Boa estão de fato acontecendo, estão fazendo a diferença”, afirmou.

Demandas e desafios da Facisc

Entre os desafios da Facisc, Otto destacou a necessidade de representação em Brasília. “Nós precisamos estar mais presentes em Brasília, levar nossas demandas, nossos pleitos, dialogar com o poder público e com os parlamentares. Santa Catarina foi o quinto estado em arrecadação federal no ano passado, passou de R$ 40 bilhões, e em retorno somos apenas o 16º, com cerca de R$ 18 bilhões. Defendemos o pacto federativo. Santa Catarina precisa melhorar nesse ponto.”

Ele também reforçou as bandeiras prioritárias da federação: infraestrutura adequada, uma tributação justa, incentivo à livre iniciativa e políticas voltadas à habitação.

Habitação como bandeira emergente

O presidente da Facisc chamou atenção para um problema crescente no estado: a falta de moradias. “Santa Catarina foi o segundo estado que mais cresceu nos últimos 15 anos, e hoje temos um déficit habitacional muito grande. Precisamos investir nisso. Temos emprego, mas não temos onde o trabalhador morar. Acredito que podemos fazer parcerias público-privadas. O poder público entra com garantia de financiamento, isenção de impostos, subsídio… e o setor privado pode construir casas inteligentes, mais rápidas, com menor custo e menor uso de materiais.”

Otto agradeceu o espaço e deixou uma mensagem de otimismo. “A transformação do nosso país depende de cada um de nós, da nossa participação, da nossa mobilização. Não se trata de ser contra alguém, mas de estarmos juntos em favor da nossa nação.”