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José Carlos Spricigo assume o Conselho da Librelato e revisita trajetória iniciada em 1982

Por Ligado no Sul01/12/2025 11h28
Fotos/Arquivo pessoal

A eleição de José Carlos Spricigo para presidir o Conselho de Administração da Librelato, reabre um capítulo de uma história pessoal e profissional que começou em 1982, quando ele entrou na Librelato como auxiliar de escritório. Ao longo de 42 anos, sua trajetória se misturou ao próprio crescimento da empresa e esse entrelaçamento foi tema da entrevista concedida ao Portal Ligado no Sul.

Spricigo entrou na Librelato em 1982, ainda jovem, como auxiliar de escritório. Na época, segundo ele, o que o movia era a oportunidade de trabalhar e poder pagar seu estudos. “Desde o início, lá em 1982, o que me motivava realmente foi a oportunidade que me foi dada. Eu tive condições de ganhar um salário, poder pagar meus estudos e estar sempre me preparando ainda melhor para as oportunidades que essa empresa e a família Librelato, me deram. Sempre estive preparado para receber as oportunidades e crescer dentro da empresa”, afirmou.

Com o passar dos anos, essa preparação contínua se refletiu em uma ascensão que o levaria à diretoria e, mais tarde, ao cargo de CEO, função que exerceu até setembro de 2024. “O momento da minha vida se confunde com o momento da empresa. O que fez com que eu tivesse essa permanência foi o constante crescimento da Librelato. Fomos expandindo com novos produtos, inovação e mais contratações. Criamos uma robustez muito grande. Em 2011, com o processo de profissionalização e a chegada de um fundo de investimentos, aumentamos ainda mais o compromisso de nos desenvolver para crescer mais rápido. A empresa que cresce faz com que o colaborador queira ficar, porque ele vê oportunidade”, relatou.

Spricigo deixou a função de CEO acreditando que havia encerrado sua trajetória executiva. Mas a possibilidade de retorno surgiu ainda na saída, quando ouviu da família Librelato que portas poderiam se abrir novamente. “Eu havia meio que encerrado minha carreira, mas o próprio Aloir Librelato, na minha saída, disse: ‘quem sabe um dia tu volta a estar conosco’. Agora, com o convite da família, depois de tantas oportunidades que tive, não tive como negar. Estou muito feliz com essa oportunidade e vamos ver se podemos atender às expectativas dos sócios e dos acionistas”, disse.

Segundo ele, a volta ocorre em uma posição diferente, para a qual vem se preparando há alguns anos. “Chegar ao Conselho da Librepar (Holding Controladora) é, para mim, uma realização muito grande como profissional. Mas também sei que exige muitas responsabilidades. Vou dar o melhor de mim, principalmente na área de governança. Quero entregar aos sócios uma gestão com tranquilidade e muita transparência em todos os meus atos. Retornar para uma função estratégica exige outro olhar. Desde 2019, busquei me preparar com cursos de governança corporativa, entender esse mundo de conselho. Em 2021, comecei a participar de conselhos, hoje atuo em alguns no Brasil. Acho que contribuí e aprendi muito, e toda essa experiência agora eu coloco dentro da Librelato. Minha vida executiva acabou, e agora eu quero desenvolver cada vez mais a carreira dentro de conselhos”, explicou.

Identidade, formação e os primeiros passos dentro da empresa

Ao revisitar sua jornada, Spricigo destacou a influência direta de Lussa Librelato (fundador da empresa), com quem conviveu profissionalmente por três décadas. “Eu tive um grande líder., ele valorizava o associativismo, e isso foi algo que eu trouxe. Depois da sua partida, comecei a cultivar ainda mais essa prática. Participar de associações, sindicatos, federações, o que nos fez crescer como liderança e como aprendizado, isso me tornou emocionalmente mais forte e me ajudou a controlar melhor as emoções, porque nem todos os dias têm um céu de brigadeiro. Tem dia que o mar está revolto, e o marinheiro precisa ter habilidade para conduzir”, afirmou.

Sobre os primeiros anos na Librelato, Spricigo recorda um ambiente marcado pela forte presença da família, mas também pela percepção de um propósito coletivo. “Estar ao lado de pessoas que eram praticamente da família e ver o engajamento na geração de emprego e renda foi marcante. Não era ambição para si, e sim para todos: fornecedores, clientes, acionistas e colaboradores. Ali eu vi que estava na empresa certa, na hora certa, com grandes líderes que eu podia me inspirar”, contou.

“Eu tive grandes líderes acima de mim, mas também diretores e gerentes que fizeram com que eu pudesse crescer como pessoa, com conhecimento e emocionalmente. Busco sempre, onde estiver, estar feliz, pois, se você tem felicidade acompanhando, você está no lugar certo, na hora certa”, completou.

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