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Coopermila reivindica plantão de atendimento 24 horas da Celesc na região

Por Ligado no Sul22/12/2025 19h14
Foto/Arquivo Redação

O presidente da Coopermila, Alcimar De Brida, recebeu na sede da cooperativa representantes da Celesc Regional de Criciúma para uma reunião técnica voltada à melhoria da qualidade do fornecimento de energia elétrica no município de Lauro Müller e região. O encontro tratou de demandas antigas da cooperativa e buscou avançar em soluções estruturais para reduzir quedas de energia e melhorar o tempo de resposta em casos de emergência.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, De Brida destacou que a principal preocupação envolve a ausência de plantão presencial da Celesc em Lauro Müller e Orleans. Atualmente, segundo ele, os atendimentos emergenciais são realizados por equipes deslocadas de municípios mais distantes. “É bastante importante e preocupante, porque Lauro Müller não tem um plantão 24 horas que reside aqui, Orleans também não tem. O plantão vem de Tubarão ou Criciúma, e até chegar aqui já se passou muito tempo, às vezes para resolver um problema simples”, afirmou.

O presidente explicou que já encaminhou ofícios à direção da Celesc, com apoio dos prefeitos de Lauro Müller e Orleans, solicitando que os dois municípios passem a integrar a mesma regional de atendimento, o que facilitaria o suporte técnico. “Nós somos municípios vizinhos, distantes apenas 12 quilômetros um do outro. Poderia ter um plantão fixo aqui em Lauro Müller ou Orleans para atender os dois”, pontuou.

Outro ponto central da reunião foi a proposta de criação de um alimentador exclusivo de energia saindo diretamente da subestação da Celesc em Lauro Müller. De acordo com De Brida, a cooperativa hoje depende de dois pontos distintos da rede da Celesc, o que gera instabilidade frequente. “Quando um caminhão bate num poste ou uma árvore cai na rede, praticamente toda a cooperativa fica sem energia. Eu tenho quase mil associados ligados em um único ponto”, explicou.

O projeto apresentado prevê um investimento estimado em cerca de R$ 3 milhões para a construção de aproximadamente nove quilômetros de rede exclusiva, ligando diferentes pontos estratégicos do município. A proposta será levada ao Governo do Estado com o apoio das prefeituras. “Com uma rede saindo de dentro da subestação, eu teria autonomia para agir mais rápido com os nossos eletricistas quando falta energia”, disse.

o presidente da cooperativa também chamou atenção para a antiguidade da infraestrutura elétrica da região. Segundo ele, a subestação de Lauro Müller tem mais de 50 anos e é alimentada por uma linha que vem de Siderópolis. “Hoje seria mais fácil sermos atendidos por Orleans, onde existe uma subestação mais moderna, a poucos metros da nossa. Mas isso, segundo a Celesc, só está previsto depois de 2030”, relatou.

Apesar das dificuldades, ele avaliou a reunião como um avanço. “Cada passo é um passo. A gente sabe que se trata de uma empresa pública, com decisões que passam por diretoria, mas é preciso insistir. Hoje, cerca de 80% das faltas de energia no interior vêm de problemas da Celesc, e isso foge do nosso controle”, afirmou.

Ao avaliar o ano de 2025, Alcimar De Brida fez um balanço positivo das ações da Coopermila. Mesmo sendo uma das menores cooperativas de energia de Santa Catarina, com cerca de 1.500 associados e uma equipe enxuta, ele destacou conquistas importantes. “Tocamos a cooperativa com dez funcionários e conseguimos dar um bom atendimento, segundo a avaliação dos próprios associados”, ressaltou.

Entre os avanços, ele citou a construção de um novo alimentador para atender uma mina no município, além da implantação de rede trifásica em áreas que demandavam maior capacidade energética. “A Coopermila tem hoje uma das menores tarifas do estado, a sexta menor de Santa Catarina, e isso nos deixa muito felizes com o que conseguimos entregar ao associado”, concluiu.

Confira entrevista completa

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