CEO da Exclusivo Consórcios destaca importância do planejamento financeiro no fim do ano
O fim do ano costuma vir acompanhado de pressa, compras de última hora e decisões impulsivas. Para o CEO da Exclusivo Consórcios, André Eleutério, esse comportamento está diretamente ligado ao modo como o cérebro humano funciona. Ele foi o convidado do No quadro Educação Financeira falou sobre como a neurociência ajuda a entender a dificuldade de planejar e como o consórcio pode se tornar uma ferramenta eficiente de organização financeira.
Segundo Eleutério, o cérebro é programado para economizar energia, o que gera uma tendência natural a adiar decisões importantes.
“Tudo que exige esforço, risco ou mudança de hábito, o cérebro tenta boicotar. Por isso a gente pensa: ‘vou fazer um consórcio, deixa para o ano que vem’. É o cérebro tentando nos poupar”, explicou.
Essa resistência inicial, afirma ele, diminui quando a pessoa cria continuidade.
“No começo você briga com o cérebro, mas quando vê resultado, ele entende que aquilo é bom. Quem nunca guardou dinheiro e de repente tem dez, vinte, cinquenta mil guardados, começa a perceber que vale a pena.”
Um dos exemplos citados por Eleutério foi o de um cliente que, mesmo após três anos sem contemplação, se sentiu satisfeito ao perceber quanto já tinha acumulado.
“Ele abriu o aplicativo e disse: ‘olha só o quanto já poupei’. A disciplina traz resultados que muitos não têm simplesmente porque não querem pagar o preço ou manter a constância.”
Aplicativos, segurança e o mito de promessas milagrosas
Eleutério reforçou que a tecnologia facilita o acompanhamento dos consórcios, boletos a lances e extratos , mas alertou para cuidados com “milagres financeiros”.
“Prometer contemplação em dois ou três meses é impossível. Também é preciso desconfiar de investimentos com juros muito acima da média. Não existe almoço grátis.”
Ele também comentou sobre a falência recente de instituições financeiras.
“Toda aplicação tem risco, mas consórcios são regulados pelo Banco Central. Há limite de garantia, mas existe segurança.”
O CEO destacou a importância da valorização anual das cartas de crédito, explicando que ela garante o poder de compra.
“Um imóvel de 500 mil hoje não custa o mesmo daqui a dois anos. A valorização faz com que o consorciado possa comprar aquilo que planejou lá atrás.”
Mesmo no pior cenário — o cliente que paga atrasado e é contemplado por último — o consórcio ainda é vantajoso:
“Ele vai sacar mais do que depositou, porque o crédito é atualizado. Até nessa situação, o consórcio funciona como uma poupança melhor remunerada.”
Eleutério enfatiza que o momento de fim de ano é ideal para revisar metas.
“É hora de parar e pensar: o que quero conquistar nos próximos dez, quinze, vinte anos? Brasileiro não tem cultura de planejamento, mas é isso que faz diferença.”
No quadro, ele apresentou alguns valores de referência:
- Cartas a partir de R$ 80 mil: parcelas desde R$ 210.
- R$ 150 mil de crédito: parcelas a partir de R$ 386.
- R$ 300 mil de crédito: parcelas abaixo de R$ 800.
“É uma poupança forçada. No começo dói, porque você deixa de gastar agora para colher lá na frente. Mas com o tempo, o cérebro entende o benefício.”
Eleutério também falou sobre consórcios usados por empresas com frota. Algumas administradoras permitem planejamento para que o valor seja liberado obrigatoriamente no 24º mês, esteja ou não contemplado.
Outra estratégia envolve cartas maiores para quem pretende comprar imóveis.
“Se o cliente quer um imóvel de 500 mil, podemos trabalhar com uma carta de 700 mil para usar lance e depois ajustar o valor. E caso mude o plano, como uma gravidez inesperada, ele pode deixar o crédito rendendo juros. Uma carta de 500 mil rende cerca de 5 mil ao mês.”
O CEO reforçou que muitas pessoas adiam decisões financeiras, mas iniciar ainda neste ano significa começar 2026 à frente.
“Se cabe no orçamento, veja agora. Não deixe para o ano que vem.”
O contato da Exclusivo Consórcios é (48) 99636-8820 ou pelo site exclusivoconsorcios.com.br.
Confira