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Deputado federal Ricardo Guidi critica aumento de cadeiras na Câmara Federal e vê esperança de reversão no Senado

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, o parlamentar catarinense classificou a proposta como um “absurdo com o dinheiro do pagador de impostos” e reforçou voto contrário, mesmo com ganhos para SC

Por Ligado no Sul08/05/2025 10h00
Foto/Reprodução Internet

O aumento no número de deputados federais aprovado pela Câmara dos Deputados nesta semana segue gerando forte repercussão nacional e de forma majoritariamente negativa. A proposta, que amplia de 513 para 531 o número de parlamentares na Câmara Federal, ainda precisa passar pelo Senado e ser sancionada pelo presidente da República.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá nesta quinta-feira (8), o deputado federal Ricardo Guidi (PL-SC) criticou duramente a medida, mesmo sendo ela favorável a Santa Catarina, que ganharia quatro cadeiras extras com a redistribuição. “Foi um absurdo. O número de deputados já é grande, e aumentar isso é uma afronta ao pagador de impostos”, afirmou.

Guidi destacou que a forma correta de adequar a representatividade seria a redistribuição dos parlamentares entre os estados, já prevista em lei e na Constituição, sem gerar novas despesas. “Santa Catarina deveria, sim, ter mais deputados, mas isso poderia ser feito sem aumentar os custos para o povo”, ressaltou.

Questionado sobre os argumentos dos que votaram a favor do projeto, o deputado citou principalmente a pressão de estados que perderiam cadeiras e partidos alinhados ao governo federal, especialmente de esquerda. Ainda assim, Guidi vê possibilidade de o projeto ser barrado no Senado. “Foi aprovado com uma margem apertada de 13 votos. No Senado, com outra composição, pode ser revertido.”

Votação sobre Ramagem e Bolsonaro

A entrevista também abordou a votação da Câmara que suspendeu, por 315 votos a 143, um processo no STF contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ricardo Guidi foi um dos que votaram a favor da sustação.

“Foi uma vitória expressiva. Essa decisão mostra que há limites. Cada poder precisa agir dentro do seu quadrado, e o STF tem avançado além do que a Constituição permite”, opinou. Para o deputado, o processo era “arbitrário” e feria prerrogativas parlamentares.

O projeto agora segue para o Senado, onde a base governista é mais forte, mas a votação apertada na Câmara alimenta a expectativa de reversão. “A Câmara fez sua parte, e agora é aguardar a posição dos senadores”, finalizou Guidi.

Confira entrevista completa

 

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